12. Mantos brancos, notícias escuras

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• Capítulo Doze-Mantos brancos, notícias escuras •

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• Capítulo Doze-Mantos brancos, notícias escuras •

— Eu disse a você que se saísse da linha eu o mandaria diretamente de volta pro Vale do Arryn! Eu estou sempre te defendendo no conselho, justificando as suas faltas e é assim que me retorna? Você e Rhaenyra estão de complô para me enlouquecer? – Perguntou Viserys enquanto andava de um lado pro outro em seu aposento, falando com um Daemon que parecia desinteressado.

— Acalme-se meu amor. – Pediu Aemma que tentava acalmar o marido.

— É impossível! – Bradou – Não vai dizer nada Daemon, você realmente não tem nada a me dizer?

— Não sou o único homem casado a buscar consolo nos braços de uma puta.

O rosto de Viserys estava vermelho de fúria. Tudo que ele tinha pedido a Daemon era que se comportasse, que não causasse escândalos e que não fosse visto fazendo o que não deveria, pois tinha prometido aos lordes do Vale que manteria o irmão sob controle.

— Aqueles malditos abutres acham mesmo que eu viria ao Sul e cortaria o pau pra virar um eunuco só porque aquela vadia frígida ordenou? – Disse Daemon.

— Daemon, por favor colabore! – Pediu Aemma.

— Tenha respeito pela sua esposa! Pelos deuses Daemon, o que mais preciso fazer pra que você compreenda o seu papel?

— Eu sei o meu papel, só não quero cumprí-lo.

Viserys tinha chegado ao seu limite. Tentar colocar juízo na cabeça do irmão era cansativo e parecia além de suas habilidades como ser humano. Irritado ele saiu a passos pesados do quarto deixando sua esposa e irmão sozinhos.

Daemon encarou Aemma por debaixo das sobrancelhas como um menino que havia aprontado e esperava a bronca da mãe. A rainha sorriu sem muito humor, pois conhecia seu cunhado como ninguém. Não tinham conversado muito nos últimos anos, ou Aemma estava grávida demais ou Daemon longe demais.

— Você ainda vai matar o seu irmão e não vai ser na ponta da lança. O que quer da sua vida Daemon? Já tem idade para ter herdeiros, mas se recusa a dormir com a sua esposa. O que quer? Bastardos aos montes espalhados por toda Kings Landing? – Falou a rainha sentando-se em uma cadeira.

— Se conhecesse minha esposa, você mesma me daria razão.

— Fui prometida a Viserys ainda menina, quando ele ja contava dezessete dias de seu nome e mesmo sem conhecê-lo já desejava o amar.

Damon arfou em zombaria.

— Mulheres e suas histórias da velha ama...

— Amor é uma construção Daemon, é escolher apoiar todos os dias a mesma pessoa! Você não ama incondicionalmente todos os dias, você escolhe amar.

— Amor é amor. Ou você ama ou você apenas se acostumou à presença de alguém. – Retrucou o príncipe em resposta

— Você está certo, mas eu também estou. Precisa dar uma chance ao seu casamento, ou vai terminar sozinho, sem filhos com a cabeça num espeto nas muralhas de algum lorde.

O Príncipe Rebelde - Daemon TagaryenOnde as histórias ganham vida. Descobre agora