*Tenho que lembrar que não sigo a linha do tempo nem a história real de GMartin. Crio a minha própria história de acordo com o que imagino, usando personagens que não me pertencem e incorporando os meus*
Daemon é assustadoramente belo e temido em Ki...
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*fic com assuntos como: traição, sexo explícito e linguagem chula*
• Capítulo Cinquenta e Dois – O Preço da Vingança •
Lys segurava Baelon junto a si balançando-o levemente enquanto a ama ninava Baelor na tenta de acalmá-lo o suficiente e fazê-lo dormir, ambos tinham chorado por horas a fio, pois rejeitavam a comida oferecido. Os bebês estavam em uma difícil fase de transição e haviam sido alimentados com mingau de aveia adoçado com mel.
Lys, mesmo já sendo mãe de Rhaella, enfrentava aquele momento como quem enfrenta uma guerra. Sua princesa havia sido um bebê tranquilo e fácil de lidar, em contrapartida os irmãos gêmeos pareciam terem ser unido para enlouquecer a pobre mãe.
Estava cada vez mais difícil distribuir sua atenção aos três filhos e dar a eles o mesmo nível de carinho e cuidado. Sua menina, tão doce, era a alegria do castelo. Até mesmo o rei se derretia por ela que estava prestes a completar o segundo dia de seu nome e com isso as primeiras palavras vinham inegavelmente surgindo e era frustrante que as amas pudessem sempre presenciar esses momentos muito mais do que a própria Lys que se desdobrava entre seus encontros com a rainha, suas longas conversas com o rei e os bebês que ainda precisavam e demandavam pelo seu leite.
Ela havia planejado passar aquela tarde com Rhaella, levá-la para brincar e fazer um piquenique no Bosque Sagrado, mas como seus filhos precisaram dela a ama levou-a a brincar com a princesa Helaena no aposento da rainha.
— Posso cuidar deles sozinha milady assim pode descansar um pouco, tem sido dias difíceis. – Falou a ama que a ajudava com os gêmeos. – Posso pedir o auxílio de Jeyne até que Diana volte com a princesa Rhaella.
— Está tudo bem Yara, consigo aguentar mais um pouco. – Retrucou Lys sentindo-se esgotada.
— A senhora precisa dormir Lady Lys, levo os bebês para o quarto anexo e assim conseguirá descansar um pouco.
Mesmo contrariada Lys aceitou, pois poderia fazer bom uso de um cochilo. Colocando seu filho com cuidado no braço livre da ama, ela partiu levando-os.
Lys era uma boa mãe que estava cansada. Precisava de um momento para si ou explodiria a qualquer instante, além disso uma crescente angústia se apossava em seu peito que a impedia de deitar e dormir a noite completa. Seu marido não dava notícias há vários dias e até o rei parecia tenso e preocupado.
Na ocasião em que haviam se encontrado, o rei Viserys havia mostrado a Lys a miniatura de Porto Real que construía em gesso e argila com a ajuda dos pedreiros e artesãos. Era impressionante e surpreendente que o rei tivesse tal habilidade e Lys ficara encantada logo à primeira vista, mas então ele tinha lhe questionado se existiam notícias do príncipe e o ânimo de Lys desabou imediatamente, pois ela mesma desejava fazer aquela pergunta e esperava que Viserys tivesse respostas.
