57. Decisões

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ATENÇÃOEssa fanfic pode conter gatilhos emocionais como traição, situações de fetiche sexual e cenas de sexo explícito

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ATENÇÃO
Essa fanfic pode conter gatilhos emocionais como traição, situações de fetiche sexual e cenas de sexo explícito.

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• Capítulo 57 •

Lyonel Strong estava exausto. Tinham sido os dias mais difíceis que havia enfrentado até aquele momento em Porto Real. Não ia mentir, ser a Mão do rei era uma dádiva e também uma maldição.

As coisas até pareciam simples, mas vinham se complicando e muito por três motivos, ou melhor, três pessoas.

O príncipe Daemon tinha simplesmente decidido agir por conta própria e causar um conflito de proporções gigantescas além de contendas políticas e diversos mal estares entre Essos e Westeros. Por algum motivo ele sabia que essa batalha nos Degraus não traria nada de bom, mas ele sabia também que o rei carregava consigo muitas culpas e duas delas eram: ter afastado e contrariado seu irmão mais novo e a outra era ter sido escolhido no lugar da princesa Rhaenys. Com esse sentimento o motivando foi necessário que ele se pusesse à favor dos pedidos do Serpente Marinha e do Príncipe Rebelde.

Outra de suas dores de cabeça era seu filho Harwin, seu primogênito e sucessor. O rapaz era jovem e seria natural que quisesse viver os perigos de uma vida cheia de ações, mas ele se arriscava mais do que o aceitável.

Ser cavaleiro era uma honra, mas ele também deveria cumprir com suas obrigações como futuro lorde de Harenhall, obrigações que ele deliberadamente ignorava. Lyonel ainda remoía mal a audácia que o jovem teve ao se oferecer como protetor da esposa de Daemon Targaryen e era óbvio que isso não daria certo quando o príncipe retornasse.

Ele esperava que seu terceiro problema, Lysbeth Targaryen, também fosse a solução. Convencendo-a a assumir o papel de sua protegida ele conseguiria banir seu filho de volta pra casa e também esconder Lys de um possível ataque.

No castelo haviam muitos servos migrantes das cidades livres. Pessoas que poderiam facilmente vingar-se colocando veneno no copo da garota ou até mesmo sufocando os pequenos príncipes em seus leitos.

Ele não tinha julgado mal, todos juntos seria mais fácil para quem lhes quisesse mal como houvera sido muito tempo antes para o marido enciumado da rainha Rhaena de Pedra do Dragão quando este envenenou todas as amigas de sua nem tão amada esposa.

Dividí-los era uma solução prática para ficar de olho em todos de maneira mais eficaz. Ele sabia que se pusesse em pauta a segurança das crianças e explicasse, Lys entenderia. E então poderia dizer a Daemon que foi necessário pôr seu filho na posição de protetor dela, assim diminuam-se os riscos de Harwin perder a cabeça no fio da Irmã Sombria.

O homem tomou um gole de seu chá, não era chegados em vinhos ou fermentados e respirou profundamente antes de pousar o copo de volta à mesa.

Seria uma longa semana e precisava descansar o suficiente para o que estava por vir. Embora a ideia fosse sua, seu outro filho Larys foi quem tinha lhe ajudado a resolvê-la. Ele faria Harwin convencer Lys e então, só assim, poderia respirar em paz mesmo que por pouco tempo.

O Príncipe Rebelde - Daemon TagaryenWhere stories live. Discover now