43. Travando uma Guerra

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*fic com assuntos como: traição, sexo explícito e linguagem chula*

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*fic com assuntos como: traição, sexo explícito e linguagem chula*

• Capítulo Quarenta e Tres – Travando uma Guerra •

Lys estava exausta. Sua barriga enorme pesava tanto que que lhe imprensava os pulmões causando um grande desconforto. Sentia uma constante falta de ar e por isso passava grande parte do seu tempo apenas deitada observando a vida através da sua janela em Derivamarca.

Havia aceitado o pedido de Laena de se manter distante da corte até o nascimento do seu bebê, teria ido a Pedra do Dragão como Daemon havia lhe pedido, mas daria trabalho a Ezzara que esperava seu primeiro filho depois de muitas tentativas e havia sido por isso que preferiu o acolhimento dos Velaryon com a promessa de Corlys e Rhaenys que seriam bons anfitriões.

O príncipe havia sido terminantemente contra, mas Lys não sentia-se disposta a ouví-lo. Sendo muito devota da Fé não queria uma separação turbulenta e por isso preferiu manter seu casamento até onde conseguisse, mas não conseguia olhar nos olhos do marido sem dor e muito menos interagir com Rhaenyra.

Antes de Lys sair da cidade a princesa havia lhe procurado e tentado tomar toda a culpa do acontecido, mas a morena havia se recusado a ouvir e acreditar em suas palavras. Para ela, eram vazias de significado.

Estava na reta final da gestação e tinha medo. O parto era uma flechada no escuro, nunca se sabia o que iria acontecer, mas o meistre dos Velaryon a acompanhava de perto, havia uma desconfiança que Lys estivesse esperando por duas crianças.

Daemon não havia engolido bem a presença de Lys em Derivamarca, principalmente quando foi o próprio Serpente Marinha que lhe informara que retornaria a mulher aos seus cuidados com a feição satisfeita.

Ele havia tentado dissuadir e explicar à esposa que aquele gesto viria carregado de consequências, mas ao que parecia ela não estava disposta a ouvir. Ele somente aceitou vencido depois que Lys ameaçou fugir para o bordel de Mysaria com Rhaella nos braços no meio da noite se não pudesse seguir com Laena para Derivamarca.

Desde o que ocorrera com Rhaenyra aos pés do represeiro que ambos não trocavam palavras à sós, a princesa o evitava e só estavam presentes no mesmo ambiente quando obrigados.

Rhaenyra e Laenor haviam anunciado para grande alegria de Viserys a chegada do seu primeiro filho e Daemon duvidava muito que o príncipe da casa Velaryon pudesse agir de modo a engravidar quem quer que fosse. Não era segredo para ninguém em Westeros a natureza do rapaz.

Daemon havia mergulhado em seu trabalho como comandante da patrulha da cidade, mas constantemente se embrenhava nas tavernas e bebia o suficiente para esquecer seus problemas e também suas obrigações. Tinha faltado a mais das metades das últimas reuniões do conselho causando a ira do seu irmão e dos lordes que o cercavam.

O Príncipe Rebelde - Daemon TagaryenWhere stories live. Discover now