39. O Príncipe Rebelde

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• Capítulo Trinta e Nove - O Príncipe Rebelde•

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Rhaenys ainda cultivava dentro de si a raiva que sentira quando fora posta de lado em prol de Viserys para rei dos Sete Reinos. Por valor era seu direito reinar, mas os lordes de Westeros preferiam morrer a serem governados por uma mulher e embora ainda se ressentisse, no fundo estava feliz por sua sobrinha poder ascender onde ela não conseguira. Agora que Laenor seria rei algum dia, estava quase em paz por saber que seu sangue estaria no topo, de um jeito ou de outro.

Ela sabia que seu marido nunca tinha engolido muito bem o gosto amargo da derrota e queria muito lhe fazer entender que eles tinham conseguido chegar onde almejavam.

Ela sabia que havia uma vertente crescente entre os lordes e os plebeus que não aceitavam o em breve reinado da princesa, eles acreditavam que o trono era direito do pequeno Aegon, o primeiro filho homem do rei com sua segunda esposa.

Era o mundo machista, onde as mulheres só tinha utilidade para duas coisas: serem parideiras e/ou prostitutas e esse era um mundo que não desejava que se perpetuasse e por isso temia que Laenor estivesse na ponta dessa confusão sendo o marido de Rhaenyra.

— Você acha que ela será uma boa rainha? – Perguntou ao marido.

— Rhaenyra é como o tio, impetuosa e pensa pouco antes de agir. – Respondeu Corlys.

— Você sabe que após a morte de Viserys haverá uma guerra. Alicent Hightower deixou isso claro durante o casamento das crianças.

— Alicent é apenas uma mulher.

— Que tem o apoio de seu tio e de toda Vilavelha. Eles lutarão Corlys e temos que estar preparados.

— Não se preocupe meu amor – Disse Corlys se aproximando e tomando a esposa em uma abraço. – Se precisar, lutaremos. Nós temos Seasmoke, Vhagar e Syrax. Com certeza Daemon não abandonará sua sobrinha e então Caraxes se juntará à dança. Venceremos o que vier.

Alicent sentou-se à mesa e selou a carta com cera de abelha desenhando a torre coroada de fogo, símbolo dos Hightower. Ela vinha fazendo aquilo com frequência às escondidas.

Tinha sido traída por quem mais confiou. Havia acreditado em Rhaenyra e isso tinha lhe custado a presença de seu pai e o futuro dos seus filhos. Ela não podia ficar parada enquanto caminhavam para a morte iminente, não podia confiar na misericórdia de Rhaenyra, ela nunca mais confiaria na princesa, não cometeria esse erro novamente.

— Leve até meu tio em Vilavelha Sor Criston, preciso que eles estejam preparados. Meu marido não está nada bem. – Disse ao cavaleiro que estava parado ao seu lado.

— Sim Vossa Graça.

— Tem outra coisa que preciso lhe pedir. – Retrucou ela. – Sei que deve ter notado que Daemon e Rhaenyra tem se aproximado, como antigamente.

O Príncipe Rebelde - Daemon TagaryenМесто, где живут истории. Откройте их для себя