48. Passeio Frustrado

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*fic com assuntos como: traição, sexo explícito e linguagem chula*

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*fic com assuntos como: traição, sexo explícito e linguagem chula*

• Capítulo Quarenta e Oito – Passeio Frustrado •

Não era certo festejar enquanto alguns se preparavam para uma guerra, mas Viserys sentia-se muito feliz com a chegada dos sobrinhos, era o início de uma nova geração. Mesmo com a educada recusa de Lys ele queria dar aos gêmeos um grande torneio e isso enciumava Alicent. A rainha achava que o rei era sempre disposto a perdoar a faltas do irmão e da filha, mesmo quando o que faziam afetava não somente a si, mas a todos na corte.

Rhaenyra estava longe com Laenor, fazendo seu papel de princesa, mas não sem antes deixar para trás um rastro. A rainha acreditava firmemente que o futuro rei consorte não se apetecia dos mesmos prazeres que os outros homens, pois corria nos corredores o boato de que ele gostava demais da companhia de seus escudeiros, ela só precisava que a criança nascesse e suas dúvidas seriam sanadas. Mas por enquanto tinha um problema maior para lhe ocupar.

— Não seria ótimo se juntássemos nossas famílias? – Disse o rei à rainha durante o desjejum da manhã – Nosso Aegon e Rhaella e nossa Helaena com um dos gêmeos.

— Isso está fora de cogitação marido. – Retrucou ela – Devíamos pensar que talvez Aegon e Helaena possam querer unir-se no futuro.

Alicent não tinha muito apreço pelas uniões familiares das quais os Targaryen costumavam se utilizar, mas para livrar seus filhos dessa jura sem sentido faria qualquer coisa, até mesmo entregá-los em casamento um ao outro. Ela jamais colocaria uma filha de Daemon no trono de ferro e quando Viserys morresse ela lutaria para que o direito do seu filho fosse considerado.

Ainda durante o pequeno almoço ambos foram surpreendidos com a chegada do chefe da guarda real, ele vinha buscar o rei para uma audiência com seu conselho para decidir qual seria a melhor hora para partir até Os Degraus.

— O dever me chama esposa.

Alicent não respondeu, sentia-se perdida em seus próprios pensamentos. A carta que mandara para Torralta não havia sido respondida e temia que pudesse ter sido interceptada. Qualquer um no castelo poderia ser considerado suspeito, mas sabia que seu tio seria esperto demais para lhe mandar um bilhete que fosse facilmente decifrável, ainda assim todo cuidado era pouco.

Lys estava fora da Fortaleza Vermelha. Acompanhada de sua criada Jeyne. Ela ultimamente se ocupava sempre que possível de visitar alguns abrigos na Baixada das Pulgas, o lugar onde nascera e crescera, porém naquela tarde em especial iria até a sua antiga casa, lugar que não visitava há muito tempo desde que partira para viver com Mysaria.

— É aqui Sor, pode nos deixar descer por favor. – Pediu ela ao cavaleiro que guiava sua charrete.

A casa parecia menor e mais acabada do que se lembrava e por algum motivo Lys achou que estava abandonada. Curiosa ela espiou rapidamente por entre uma fresta da madeira e não enxergou movimento, então virando-se para Jeyne ela pediu:

O Príncipe Rebelde - Daemon TagaryenWhere stories live. Discover now