*Tenho que lembrar que não sigo a linha do tempo nem a história real de GMartin. Crio a minha própria história de acordo com o que imagino, usando personagens que não me pertencem e incorporando os meus*
Daemon é assustadoramente belo e temido em Ki...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
*fic com assuntos como: traição, sexo explícito e linguagem chula*
• Capítulo Cinquenta e Um – O Estranho •
Rhaenyra sentia-se sozinha em Pedra do Dragão, embora estivesse figurativamente na companhia de Laenor ele sempre fugia com algum criado, pajem ou cavaleiro de nível menor o que deixava a princesa somente com seus pensamentos.
Ela levantou-se com dificuldade, a gravidez avançada cansava-lhe e as costas estavam sempre doendo mais do que deveriam.
Estava farta de estar viajando, mesmo sendo a princesa de Pedra do Dragão aquele não parecia mais seu lugar, havia muito de Daemon e Lys por todos o cantos fazendo-lhe lembrar-se constantemente de sua falta.
Ela e Daemon tinham sido muito próximos, quando ainda era muito jovem. O seu tio preferido – e único – lhe trazia presentes de todos os quatro cantos do reino e também de Essos, sempre fazendo questão de lhe exaltar a beleza e a educação. Com ele Rhaenyra praticava seu Alto Valiriano e podia falar por horas sobre dragões e como era bom poder voar pelos céus, Daemon entendia seu espírito aventureiro e a necessidade que sentia de ser alguém relevante. Rhaneyra, talvez pelo costume Targaryen de se casarem entre parentes próximos, tivesse sido levada a acreditar que ela e o tio ficariam juntos de alguma maneira, que por serem tão parecidos não haveria mais ninguém no mundo que os completasse e então Lys apareceu.
Ela queria ter raiva além do ciúme, mas a garota não tinha culpa. Era tão inocente quanto a própria Rhaenyra naquele amor e no fim de tudo o único que poderia escolher seria Daemon e ele escolheu. Mas mesmo com Lys o príncipe enviava sinais controversos, como Rhaenyra poderia interpretar sua atenção e seus elogios de outra forma?
Aquele beijo era uma despedida, mas os deuses eram cruéis e quiseram eles que Lys presenciasse aquele momento e agora a princesa sentia-se incapaz de encarar a ambos e a todos na corte, pois seria obvio após a partida repentina de Lys que algo de errado havia acontecido com eles naquele banquete. Os três antes eram inseparáveis.
Mas não poderia se esconder para sempre. Seu lar era em Porto Real e queria ter seu filho em um ambiente no qual se sentisse segura, por isso precisava voltar. Além disso, tinha recebido uma carta de Laena que dizia que Daemon e Corlys haviam partido para uma guerra n'Os Degraus com o aval da coroa o que deixava tudo ainda mais delicado. Lys estava sozinha na corte e seria o momento perfeito para uma reaproximação. Deixá-la à mercê de Alicent era extremamente perigoso principalmente com o príncipe herdeiro do trono que carregava em seu ventre.
•
Lys se apresentou na presença da rainha pela terceira vez nos últimos dias. Dessa vez para um farto chá da tarde com as ladies do castelo. A menina estava assustada, pois nunca antes havia participado de algo desse tipo e não sabia como agir.
