*Tenho que lembrar que não sigo a linha do tempo nem a história real de GMartin. Crio a minha própria história de acordo com o que imagino, usando personagens que não me pertencem e incorporando os meus*
Daemon é assustadoramente belo e temido em Ki...
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ATENÇÃO Essa fanfic pode conter gatilhos emocionais como traição, situações de fetiche sexual e cenas de sexo explícito.
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• Capítulo 65 •
Lys permaneceu todo o tempo no leito de Daemon, não se afastando nem mesmo quando os Meistres vinham trocar-lhe os curativos.
O ferimento não havia sido tão superficial quanto Rhaenyra havia lhe dito e Daemon ardeu em febre nos primeiros dias o que deixou sua esposa desesperada temendo o pior.
À noite ele tinha pesadelos e gemia se debatendo enquanto ela deitava ao seu lado e isso parecia ser a única coisa que acalmava o príncipe.
Muitos vieram. Rhaenyra trouxe o pequeno Jace para ver o tio. Laenor não se demorou, acolheu Lys e se retirou rapidamente. Ela entendia, o amigo odiava climas deprimentes. Viserys visitou o irmão uma única vez, mas a rainha Alicent mandara uma criada com comida para Lys e um bilhete de melhoras para Daemon que ela queimou em uma vela.
Lys soube que Criston Cole não estava muito melhor. O guarda real havia se machucado ainda mais, ao que parece na última investida de ambos Damon havia lhe cravado fundo a espada no ombro esquerdo.
Ela não era de desejar a morte de ninguém e Cole já havia sido gentil com ela há muito tempo, mas ali vendo seu marido tão pálido ele queria e até desejava a vingança.
Foi somente na quarta noite que Daemon conseguiu abrir os olhos. Lys se adiantou eufórica ajoelhando-se na beirada da cama e secando o suor que emanava do corpo do príncipe ela disse:
— Oi meu amor, eu estou aqui, está tudo bem.
O príncipe ferido ergueu a mão o suficiente para tocar o rosto de Lys que fechou os olhos apreciando o carinho.
— Eu sei, também senti sua falta. – Ela sussurrou. – Mas você ainda está muito fraco, não se canse.
— Deite comigo. – Ele pediu após algumas tentativas falhas de falar.
— O que você quiser.
Lys subiu na cama e aconchegou-se no peito nú de Daemon com cuidado para não machucá-lo ainda mais. Ela nunca havia se sentido tão completa e feliz como naquele momento. Soube ali que não havia ninguém no mundo para si além do seu marido. A alegria e a emoção de vê-lo se recuperando e de poder finalmente compartilhar os lençóis com ele só se assemelhava ao do nascimento dos seus filhos.
Se pudesse ela o teria abraçado forte e nunca mais soltado.
— Estou com sede.
— Vou pegar um pouco de água pra você. – Disse Lys.
— Não, fique aqui.
A frase despertou raiva em Lys, não pelo que foi dito, mas porque odiava vê-lo tão vulnerável e dependente. Ainda assim ela permaneceu, não sem antes depositar um beijo cálido nos lábios de Daemon.
