É você, 𝓜𝓪𝓻𝓲𝓪 𝓛𝓮𝓽í𝓬𝓲𝓪

Capítulo 8

Maria Letícia

19:30hrs

Chegamos na chácara e dei graças a Deus por isso, tava muito ansiosa na verdade, o Bat disse que queria me dar um presente e que tava aqui. A gente também ia jantar e ele fez eu me arrumar toda pra isso.

Ele estacionou o carro na garagem e saímos, a casa tava escura e tinha só um pouco de luz da lua.

Felipe veio pro meu lado grudando na minha cintura, fomos andando pra parte de trás da casa e chegamos numa porta que tava trancada.

Maria: O que tem aí?

Rei: Uma surpresa, tu vai gostar - pegou uma chave no bolso - Espero.

Assim que ele abriu a porta as luzes foram acesas e ouvi um SURPRESA bem alto.

Sorri não acreditando, os meninos vieram me abraçar e eu ri, Nando me abraçou me tirando do chão e eu gargalhei, depois veio o Terra me abraçando desejando feliz aniversário.

Olhei tudo em volta e tava tão lindo, tinha uma mesa enorme com bolo, tortas, docinhos e tinha umas travessas de vidro e eu já tava doida querendo saber o que tinha ali.

A decoração tava linda na cor dourada e tinha alguns detalhes vermelho, tinha umas fotos minhas e dos meninos, fotos da Giovana comigo e a Lua.

Olhei procurando elas e não vi, balancei os ombros meio assim e suspirei olhando pro Bat.

Maria: Gente, obrigada. Eu amei, tá muito lindo..

Gata: Tu nem viu tudo ainda - disse vindo me abraçar - Feliz aniversário, gostosa, tudo de bom pra tu - eu sorri e ela apertou minha bunda.

Maria: Menina, doida - gargalhei - Obrigada, lindona.

Gata: De nada, aí tu tá muito linda, se o Rei não pegar eu pego - ela riu e eu revirei os olhos sorrindo.

Rei: Muito engraçada, nossa.

Terra: Aí, vamo assar a carne - tirou a gente daquela situação um tanto quanto constrangedora - Vamo logo xerox - chamou o Caçula.

Gata: Se liga hein, Rei - gritou passando pela gente indo pra fora de casa.

Rei: Vem tem mais - puxou minha mão e subimos a escada - Abre - apontou pra porta.

Abri devagar e entrei vendo minhas amigas, elas vieram me abraçar e sorri animada, Dara me entregou uma caixa grande e eu encarei o Felipe que negou com a cabeça, não era coisa dele.

Maria: O que é? - perguntei colocando a caixa na cama.

Rafaela: Abre, mulher - ri.

Abri a caixa e gritei animada sorrindo igual uma retardada.

Maria: Gente, meu Deus, que lindo - sorri - Eu amei, eu amei muito - abracei cada uma delas agradecendo pelo presente.

Era uma coleção dos livros que eu queria, tinha também uns portas retratos com fotos nossas e minhas com os alunos da escolinha.

Valéria: Tem mais coisa aí - me ajudou a tirar os negócio - Acho que esse aqui tu vai gostar mais.

Ela tirou uma caixinha da caixa grande e abriu me mostrando um perfume, li o nome e sorri chorando, era o perfume importado que meu pai usava, nunca consegui comprar porque só vendia em Veneza e faziam só três por mês pro Brasil.

Maria: Não acredito, ai gente - tirei o lacre e passei um pouco no meu pulso - Eu amo vocês, obrigada - senti aquele cheirinho e chorei mais ainda.

Eu já tinha tentado comprar esse perfume várias vezes e nunca dava certo, o que eu tinha lá em casa acabou faz quatro meses.