Capítulo 118

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Rei

09:56hrs, segunda-feira

Juliana: Até que ele é fofo - falou entrando no quarto e eu afastei pra trás.

Rei: Tá fazendo o quê aqui? - ela riu sonsa.

Juliana: Vim conversar, a loirinha não sai do teu pé, tive que dar um jeito - se aproximou e eu coloquei a mão na frente empurrando ela sem fazer força.

Rei: Namoral Juliana, eu não quero conversa contigo não.

Juliana: Relaxa, ela não vai nem ver - sorriu tentando se aproximar mais e eu empurrei ela - Calma, Reizinho, eu não mordo.

Rei: Sai daqui - apontei pra porta.

Eu vim deixar o Arthur no berço porque o moleque tava dormindo e a mãe dele tava na sala conversando com a Maria Letícia, eu nem sabia que essa doida ia vir pra cá.

Só problema pra mim.

Tomar no cu.

Juliana: Vamo relembrar aquela noite - segurou meu braço assim que tentei passar por ela.

Rei: Foi só um beijo, Juliana, não fode, aquilo não teve a menor importância - ela apertou as unhas no meu braço - Me larga, não quero ter que te afastar a força.

Juliana: É por causa dela? Daquele menina - apontou pra qualquer lugar com um tom de indignação na voz - É só um beijo, ela não vai saber do que rolar aqui.

Rei: Cara, minha namorada tá ali na sala, respeita ela, me respeita e se dar respeito, tu acha mermo que vou ficar contigo tendo ela pra mim? Aquela "menina" é a minha mulher e eu nunca trairia ela contigo, e nem com nenhuma outra, se toca - falei puto e ela colocou a mão na cintura batendo o pé.

Juliana: Lindo, muito lindo tu apaixonado - riu como se fosse piada - Ainda mais por alguém como ela, sem sal e..

Rei: É cada coisa que eu escuto - balancei a cabeça já puto pra carai, passei a mão no rosto e tentei passar de novo por ela que entrou na minha frente.

A Juliana segurou meu pulso e resmungou algo que eu não entendi, ela grudou a boca na minha e eu empurrei ela com força fazendo a mesma cair no chão.

Suspirei encarando ela que tinha uma cara de choro estampada, sai batendo a porta e passei no banheiro pra tentar respirar um pouco.

Sai do banheiro e fui pra sala, ela tava lá com a cara mais sonsa do mundo conversando com a Maira.

Rei: Cadê a Maria? - cocei a nuca nervoso.

Maira: Ela disse que ia tomar um ar lá fora, ela não te disse?

Rei: Ué, nem vi ela - levantei a sobrancelha.

Maira: Ela foi lá falar contigo..

Merda.

Que caralho.

Rei: Depois te mando mensagem, se cuida - abri a porta e sai voado.

Liguei pra ela e todas as seis vezes a chamada foi rejeitada, mandei mensagem e ela nem visualizou, cocei a cabeça agoniado e preocupado, ela não conhece nada aqui e saiu sozinha, droga.

Lembrei que o Vt tava na entrada e liguei pra ele.

Rei: Aí, a Letícia passou por aí? - falei assim que ele atendeu.

Vt: Pô, eu não vi ela não - bufei - Pera aí..

Fiquei na linha ouvindo ela perguntar dela pra os outros, olhei pra os lados pra ver se via ela e não tinha nem sinal da maluca. Como que ela sai nas ruas sem nem conhecer a porcaria do lugar, aí se perde e a culpa ainda é minha.

É você, 𝓜𝓪𝓻𝓲𝓪 𝓛𝓮𝓽í𝓬𝓲𝓪Where stories live. Discover now