Capítulo 15

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Giovana Maria

23:43hrs, segunda-feira

Sai do banho enrolada numa toalha, me enxuguei com muita calma e sentei na cama passando uns cremes.

Gael (ou Ben) mexeu e sorri colocando a mão na barriga, ele era bem agitado, não parava quieto e me deixava louca e cheia de dor.

A Lua não mexia desse tanto não, queria que esse aqui fosse calmo igual, mas decidiu que não quer, então tudo bem.

Se bem que a Lua é danada agora, talvez o meu bebê seja calmo quando nascer.

Vesti uma calcinha azul de renda e uma camisa do Fernando, guardei meus cremes e a toalha.

Por falar em Fernando, a gente tá indo mais rápido do que planejei, tudo por causa da maldita pegada dele e daquela lábia fudida.

Eu fico puta comigo por ter aceitado fácil, mas até que tô gostando disso que a gente tem, ainda tenho medo dele me machucar, só que sinto que devo arriscar.

Minhas experiências com homens são péssimas, me envolvi só com quem não presta, talvez agora eu tô indo no caminho certo.

Minha irmã disse que se eu não tentasse ia me arrepender e se tentasse e sofresse..pelo menos teria tentado. E até que tá valendo o risco.

Fernando é um homem maravilhoso, engraçado, divertido, cuidadoso, ele é incrível. Eu tô gostando pra valer dele, a Lua já o ama muito e parece que meu pacotinho também, é só o Nando falar que meu bebê já mexe todo, quando o Fernando conversa com ele eu fico boba, o neném fica quietinho só ouvindo, as vezes dá uns chutinho como resposta.

Sai do quarto indo pra sala.

Giovana: Já dormiu, mamãe - falei indo até a Lua beijando a bochecha dela.

Ela tava dormindo no colo do Nando enquanto ele jogava no celular.

Caçula: Ela não quis ir pra cama - me olhou - Vem cá - puxou minha mão.

Beijei ele e a Lua resmungou fazendo a gente rir entre o beijo.

Giovana: Põe ela na cama, eu vou trancar tudo aqui - disse indo fechar as janelas e a porta.

Fernando tinha passado o dia fora e veio pra cá quase dez horas, ele tava dormindo aqui quase todo dia, diz ele que é preocupado comigo sozinha.

Apaguei as luzes indo pro quarto da Lua, Nando cobriu ela e ligou o ar, deixei a babá eletrônica ligada e saímos deixando a luz acesa.

Caçula: Tá sentindo alguma coisa? - neguei - Tu jantou?

Giovana: Sim, e tu?

Caçula: Jantei - entramos no meu quarto - Antes de vim pra cá eu passei em casa, tomei banho e comi.

Giovana: Ah tá - olhei pra ele desconfiada.

Caçula: Que foi? - me olhou nos olhos.

Giovana: Nada - disse baixo deitando - Apaga aí a luz.

Ele apagou a luz e trancou a porta, tirou o casaco, a camisa que usava por baixo e a calça, deitou me abraçando e beijou minha cabeça.

Caçula: Tu tá estranha, eu fiz alguma coisa?

Giovana: Não - dei um selinho nele.

Eu tava confusa, na minha cabeça a gente tinha alguma coisa séria. Mas e se ele não tiver pensando assim?

Giovana: Eu queria perguntar um negócio - sentei e ele também.

Caçula: Pode dizer - segurou minha mão.

É você, 𝓜𝓪𝓻𝓲𝓪 𝓛𝓮𝓽í𝓬𝓲𝓪Where stories live. Discover now