Capítulo 74

438 9 5
                                    

Giovana Maria

01:14hrs, segunda-feira

Gusmão: Tudo bem pra tu? - me olhou e eu assenti.

Giovana: Entra logo - falei resmungando brava.

Gusmão: Cuidado aí carai - empurrou o Nando pra dentro.

Farpa: Foi mal trazer ele assim, tu cuida né?

Giovana: Tá de boa - olhei o Nando se jogar no sofá.

Farpa: Então jaé, vamo indo - balancei a cabeça - Fé pra tu.

Giovana: Ok, tchau.

Gusmão: Tchau - saiu indo pro carro.

Farpa: Se cuida aí - fez toque comigo e saiu também, fechei a porta e bufei com as mãos na cintura.

Giovana: Vamo lá Giovana, sem estresse - falei comigo - Bora, Fernando.

Caçula: Pra onde? - me olhou de canto - Aqui tá bom - fechou os olhos.

Giovana: Vem - ajudei ele levantar - Anda, peste - ele me olhou fechando a cara e começou a andar batendo na parede.

Caçula: Não quero tomar banho - resmungou quando arrastei ele pro banheiro.

Giovana: Vem logo, carai - puxei ele que me olhou bravo, tirei o short dele e a cueca.

Caçula: Eu não quero tomar banho - repetiu resmungando com a voz enrolada.

Giovana: Eu não perguntei nada - falei já estressada empurrando ele pra debaixo do chuveiro - Era pra eu ter te deixado na rua - briguei.

Caçula: Mas tu me ama - sorriu - Não ia deixar teu amor na rua né? - eu ri do jeito que ele falou.

Ontem foi aniversário do Nando, ele achou que a cachaça do mundo ia acabar e bebeu pra caramba. No final de tudo os meninos largaram ele aqui porque tá muito bêbado e disseram que não queriam deixar ele sozinho em casa.

Virei babá de marmanjo.

Depois de ajudar ele a tomar um banho eu fui arrumar alguma coisa pra ele comer. Nando comeu tudo e escovou os dentes no banheiro, dei um remédio pra ele que tomou e foi deitar.

Arrumei minha cozinha e depois de terminar fui pro quarto das crianças, olhei se a babá tava ligada e se eles não estavam com frio.

Deixei a luz acesa e fui apagando as outras. Entrei no quarto e o Fernando tava deitado de bruços, seus olhos estavam fechados, sua respiração calma e parecia que ele tava dormindo, mas não, assim que deitei ele levantou a cabeça me olhando.

Caçula: Oi - falou baixinho - Acho que minha mulher não vai gostar de saber que tem outra na mesma cama que eu - levantei a sobrancelha.

Giovana: Tá maluco?

Caçula: Ainda não - fechou os olhos - Conhece a Giovana?

Giovana: Fernando, sou eu - ele abriu os olhos e me encarou - Tu não pode beber não, fica igual retardado.

Caçula: Tu é minha mulher?

É você, 𝓜𝓪𝓻𝓲𝓪 𝓛𝓮𝓽í𝓬𝓲𝓪Where stories live. Discover now