É você, 𝓜𝓪𝓻𝓲𝓪 𝓛𝓮𝓽í𝓬𝓲𝓪

Capítulo 129

Giovana Maria

O Nando tava ali na minha frente, falando coisas lindas e me fazendo chorar, meus pais estavam comigo, minhas irmãs também, meus filhos..

O Denis que assumiu o papel de pai por um tempo, ele me ajudou tanto quando meu pai não tava, o Moreira já era importante pra mim e depois se tornou mais ainda, eu via o tanto que ele levava a sério o lance da promessa que fez de proteger eu e a Maria.

Rei também tava ali, meu cunhado duas vezes, ele mais do que ninguém cuidou de mim, quando eu tava grávida da Lua ele vivia lá em casa me ajudando no que eu precisava, tava sempre lá por mim, ele já me defendeu tanto, já me livrou de tanta coisa, sou grata por isso.

Meu noivo se declarava pra mim e eu só conseguia pensar no quanto tava sendo importante aquilo, eu sempre gostei de coisas clichês, sempre achei uma coisa linda, queria isso pra mim.

Mas nunca pensei que iria encontrar alguém que fizesse por mim isso que ele faz, eu já tinha perdido todas as esperanças de encontrar alguém como ele e bom, tenho esse homem pra mim, o melhor namorado, noivo, marido, o melhor pai.

Caçula: Quero oficializar meu pedido, aqui, com nossa família, pedir tua mão pro teu pai igual naqueles filme que tu me obriga assistir, eu chamei todo mundo porque sei que a família é a coisa mais importante da vida de alguém e pra darmos esse passo é legal eles aqui com a gente..- segurou minha mão que tremia.

Eu apertei a mão dele e sorri chorando, ele limpou meu rosto e se aproximou mais beijando minha testa.

Caçula: Eu te amo muito, quero passar a minha vida toda contigo, quero acordar do teu lado todo dia, ouvir tua voz de sono brigando pra dormir mais, dividir minha vida contigo, cuidar dos nossos filhos, eu quero tudo contigo Giovana, tudo - encostou a testa na minha.

Giovana: Eu quero tanto quanto você - sorri.

Ele se afastou me olhando e ajoelhou na minha frente deixando a caixa do lado, ele pegou a caixinha da aliança e abriu na minha frente.

Caçula: Giovana, casa comigo? - falou todo lindo e eu sorri balançando a cabeça.

Giovana: Eu caso, amor - ri dando a mão pra ele e ouvi o povo gritar.

Mr: Agora pede pra mim aí, pergunta se eu deixo - brincou.

Caçula: Quer um anel também? - falou debochado.

Meu pai riu chutando areia e eu virei o rosto fechando os olhos rápido, Nando também fechou os olhos soltando um palavrão.

Caçula: Quer me cegar?

Mr: Quero, pra tu não olhar mais pra minha filha - rimos.

Nando negou com a cabeça e levantou depois de colocar o anel no meu dedo, sorri segurando o rosto dele e o beijei.

Giovana: Te amo - falei roçando nossos narizes - Tenho sorte em ter você.

Caçula: Eu que tenho em te ter, te amo - beijou minha boca num selinho rápido.

Mr: Já deu, pronto - veio até nós - Solta esse feio - sorriu me puxando - Que tu seja muito feliz, meu amor - me abraçou apertado - Mas se quiser desistir eu te ajudo a fugir - eu ri.