Capítulo 16

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Rei

07:25hrs, terça feira

Natália: Eu acho engraçado que eu não posso vestir a porra de um vestido curto, mas tu pode deixar tuas vagabunda esquecer calcinha aqui - gritou.

Ela briga desde ontem por causa da porra da calcinha, eu nem lembro de nada e ela nessa.

Eu tomei banho, escovei, comi, deitei de novo e ela brigando.

Natália: Não vai falar nada? - gritou.

Rei: Tu quer que eu fale o quê? Eu não lembro de nada, não sei de quem é essa porra - gritei também.

Natália: Olha, eu já tô por aqui, por aqui contigo - passou a mão no rosto brava - Eu vou descobrir de quem é, e vou esfregar a cara da filha da puta no asfalto quente.

Rei: Boa sorte - disse calmo voltando a deitar.

Natália: Tu não leva nada a sério porra, pediu pra namorar pra quê então?

Rei: Eu quis fazer dar certo Natália, eu quis mermo, mas tu é tão ciumenta que me sufoca - levantei bolado - E se eu me lembro bem eu terminei a porra do namoro e tu pediu pra voltar dizendo que ia parar com essa bosta de ciúme besta.

Natália: Prometi, pedi pra voltar sim, mas não imaginava que tu ia me trair com uma piranha.

Rei: Não existe nenhuma piranha, eu não te trai, caramba - falei alto saindo do quarto batendo a porta.

Natália: Eu não acabei de falar, Felipe - veio atrás.

Rei: Se for continuar brigando faça o favor de sair da minha casa - apontei.

Ela me olhou séria e voltou pra o quarto bufando, maluca, retardada.

O ciúmes dela já tava me deixando puto, eu não podia nem olhar pra o lado que tivesse alguma mulher, não podia falar com outra mulher, não podia nem respirar perto que ela já surtava.

Sair sem ela? Nem pensar, tava sempre na cola, parecia cão de guarda.

O que fui arrumar pra mim? Por que diabos não continuei solteiro? Que porra.

Natália: Amor - veio toda calminha - Desculpa - beijou meu queixo sentando no meu colo.

Rei: Olha, já tô cansando de tu, sério mermo - desviei dela quando foi me beijar.

Natália: Foi mal, eu juro que vou melhorar, é que porra, é uma calcinha - riu irônica - Queria que eu pensasse o quê?

Rei: Sei lá, Natália - tirei ela do meu colo - Vou ali na Lua.

Natália: Eu posso ir?

Rei: Sabe que não, a menina não vai com tua cara e nem a mãe dela - peguei minha chave e minha carteira - Sair daqui fecha a porta.

Ela ficou parada sem falar nada e sai de casa batendo a porta.

Fui pra casa da Giovana e bati na porta, a Lua que abriu toda sorridente.

Rei: Oi, minha gatinha - peguei ela que deu uma risada alta.

Lua: Oi - beijou minha bochecha - Mamãe - gritou - Titio Lipe ó.

Giovana: Já vou - gritou do quarto - Bom dia, Rei - veio e me abraçou de lado.

Rei: Bom dia, posso levar ela pra comer na Riraly?

Giovana: Se ela qui..

Lua: Quelo - interrompeu a mãe dela e nós rimos.

Rei: Cadê o feio? - perguntei do meu irmão.

É você, 𝓜𝓪𝓻𝓲𝓪 𝓛𝓮𝓽í𝓬𝓲𝓪Onde histórias criam vida. Descubra agora