Capítulo 13 - Não estava nos termos

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Sam

A água caia sobre nossos corpos causando um gostoso arrepio da base da coluna até a nuca. Nossos corpos estavam em chamas e o contraste delicioso fazia com que o tesão perpassasse nossos corpos como a água e o sabão.

Olhei em seus olhos negros. Ali vi queimando a essência de um pecado tão delicioso quanto eu estava disposta a comentar quando mandei que abrisse suas longas pernas.

Ela o fez sem questionar. Seu corpo tremia um pouco no ato libidinoso e não dava para saber se por frio ou por quase não aguentar aquele clima que se dissolvia em gotículas de água e suor.

Lambi da base dos cabelos, embaixo do couro cabeludo e puxei os cabelos longos nas minhas mãos até que encostasse o corpo no meu. Mordi atrás do seu pescoço, aguardei seu gemido e quando o vi chegar entrei em sua intimidade que me aguardava.

Sua boceta preencheu os meus dedos de uma só vez, chamando-os para dentro, até que eu tivesse em seu interior complemente. Era uma delícia difícil de mensurar sentir uma mulher depois de tanto tempo que cheguei no Brasil.

E quisesse eu ou não aqui estavam as melhores. Aquela morena era um espécime inquestionável. Suas coxas grossas, sua bunda encaixada no meu quadril e a maneira sem vergonha que gemia com as mãos encostadas na parede faziam com que meu corpo ardesse e meu fogo se concentrasse nos dedos que a estocavam.

Minhas arremetidas tinham a velocidade de um carro que corria numa pista molhada: Não eram demoradas, somente esperavam o tempo comum de que ela me sentisse toda até que eu saísse e finalmente voltasse explorando aquela maciez.

Seu rosto permanecia contra o azulejo branco do banheiro e suas mãos o acompanhavam espalmadas na parede enquanto eu me movia, por vezes marcando a pele e as vezes entregando a minha boca sobre os lugares pintados por mim. Parecia um traçado interminável com a deliciosa imagem de uma mulher que queria aquilo, que ansiava e se entregava.

— Sam... — Suspirou quando subi meu dedão até seu clitóris, começando a provocar os nervos que formavam aquela região ereta.

Era a luxúria performada em seu espetáculo mais letal. Matava, consumia e nos fazia refém daquilo que unia dos corpos num único objetivo: Se aliviar completamente.

E eu precisava disso. Aquela tarde com Mon havia provocado em mim um estrago. Eu havia ficado terrivelmente atraída por ela, como se pudesse beija-la e fodê-la naquele estúdio, na frente de todos.

Os seus cabelos macios, seu cheiro inebriante, a sua pele perto da minha boca apenas me fazia pensar como seria simples envolve-la em meus encantos como eu poderia com qualquer mulher, como eu estava fazendo com essa mulher.

— Eu vou, eu vou... — A morena que eu tinha conhecido a cerca de uma hora num barzinho começou, ameaçando romper meus pensamentos com a morena no quarto da frente.

Me adiantei em dar o que ela queria sem questionar o quanto a minha mente não havia esvaziado, acionando um piloto automático que a levaria até a explosão de prazer aguardada.

Essa veio depois do seu corpo tremer por alguns minutos e sua cabeça pender no meu ombro, provocando a necessidade de que eu a sustentasse por alguns segundos até ela descer e começar a me chupar de forma habilidosa.

A garota sabia o que estava fazendo. Será que Mon saberia? Ela disse também gostar de mulheres, mas era sempre tão recatada com as minhas piadas que eu duvidava um pouco do seu poder de me dominar em seus lábios.

Era o único momento em que eu era mansa. Que minha voz se calava e só meus movimentos se faziam fortes como os de meus dedos puxando seus cabelos para que me lambesse com mais afinco. Até o resto se apagar. Até Mon sair dali.

A família que eu herdei (Versão Freenbecky)Where stories live. Discover now