Capítulo 04 - Conversas sigilosas

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Mon

Sam era capaz de causar tudo dentro de mim. Quando eu mais a odiava me apaixonei por ela e quando eu indubitavelmente estava encantada por suas maneiras ela aparece me dando uns tapas e fodendo de quatro.

E eu gostei. Nunca tinha provado nada parecido, mas era poderoso, potente, tinha uma força que arrastava eu própria e meu juízo, era como cair de um precipício por gosto e sem medo da queda.

Eu me joguei do alto e tinha a esperança de não acabar quebrada, pois como ela fazia agora eu esperava não cair. Tinha a esperança de que Sam me seguraria nos braços e me faria sua como fez e continuou até que os espasmos do meu corpo finalmente passassem e minhas pernas falhassem.

Fui por cima do travesseiro completamente desfalecida e a cretina ainda teve a audácia de abrir as minhas pernas depois que deitei só para lamber o que tinha escorrido por minhas pernas. Estava profundamente envergonhada e sabia que ela estava ciente quando senti a pele do rosto esquentar. Puxei o lençol e escondi minha cara.

— Não acredito — Falou com uma risadinha e senti ela me puxando para o seu corpo assim que subiu. Eu sabia porque era macio e cheiroso, como só o dorso daquela estúpida era.

— Sai daqui — Falei e quando ela fez menção de se afastar a envolvi com meus braços e pernas. Seu ato seguinte foi levantar uma freestinha do tecido e me olhar com todo amor do mundo. Amor e foda-se, como o meu.

— Posso entrar? — Ela perguntou e antes que eu respondesse se aconchegou por dentro me dando um selinho demorado com meu gosto nos seus lábios — O que houve? Te fiz mal? — Ela perguntou querendo saber sobre aquilo. Seu rosto era compreensivo, mas agora eu tinha vergonha de ter ficado tímida.

— Não fez é que... — Comecei e seu lábios calmos me beijando os ombros antes de se deitar sobre mim me deram coragem de concluir — Eu nunca fiz assim. E não sabia que gostava — Eu disse e esperei sua gralhada, mas ganhei seu olhar doce.
Ridiculamente sensual e agudamente meiga em uma só noite, Sam não era para amadores.

— A gente ainda vai descobrir muita coisa nova Mon. Tem um mundo inteiro de possibilidades para te mostrar, conforme você mesma conseguiu ver e se assustar no momento que entramos no quarto — Sam falou beijando minha barriga enquanto eu enrolava os seus cabelos lisos nos meus dedos.

— Quais você já usou? — Perguntei curiosa como era e quem sabe, ardendo com uma certa expectativa. Ela fingiu que não entregaria nada, mas foi subindo para meu rosto de novo, o dedo ainda brindando não região do meu ventre.

— Os vibradores quase todos. Os de clítoris, o interno e o de múltiplas velocidades. Também as cintas, os plugs, as algemas e os chicotes — Ela esclareceu e, apesar de eu estar um pouco perplexa sabia que não podia estar exatamente supresa. Gostosa, jovem, com dinheiro e eu já disse gostosa? Ela dispunha de uma vida cômoda o suficiente para aproveitar os prazeres de ser uma mulher solteira a parte de mim que tive um filho em curta idade.

No auge da minha experiência sexual eu transei no banheiro de um bar e não, não foi exatamente incrível, inclusive, poucas coisas a partir de hoje eram comparáveis à estar com Sam como eu estive a pouco. Era o ápice desse meu gênero de vivências, ainda que ela partisse meu coração e depois houvesse outra pessoa.

— E é bom com eles? — Perguntei para ela que veio subindo com seu dedo nervoso elevando a minha perna e encaixando em sua cintura. Como não impedi ela somente começou a massagear meu clítoris. Estava terrivelmente sensível, mas era tão delicioso que eu permiti e ainda descia e subia meus quadris para acomoda-lá bem.

— É ótimo. Eu posso usar um com você, se quiser — Sam disse ainda me masturbando muito de leve, me arrancando suspiros e obrigando meu corpo a ficar ainda mais colado no dela.

A família que eu herdei (Versão Freenbecky)Where stories live. Discover now