Capítulo 11 - Perdendo tudo por ela

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Sam

Sabe quando você sente seu coração leve como uma pluma? Quando tudo o que vem em sua mente é tranquilidade de saber que mesmo depois de gastar toda sola dos pés numa festa ainda haverá alguém para massagear seus pés numa banheira? Eu também não sabia, mas conheci isso com Mon.

Estávamos no banho agora. Dentro da suíte dela havia uma banheira a qual não costumávamos usar muito, mas especialmente hoje decidimos as duas entrarmos. Segundo ela fazia parte do presente que eu, desde já, estava adotando.

Uma sinfonia calma tocava no recinto e enquanto as notas eram conduzidas aos nossos ouvidos a minha garota massageava meus pés de uma maneira tão incrivelmente boa que me tinha com os braços abraçados a borda da banheira e a cabeça pendendo para trás, proferindo gemidos de satisfação enquanto apertava com mais precisão. Definitivamente boa de tudo e em todos aspectos.

— Como consegue ser tão boa em tudo? — Questionei e a morena colocou logo um sorriso nos lábios, tamanho seu apreço pelo meu comentário.

— Não sou tão boa — Disse usando sua unha para subir no meio das minhas pernas, esfregando o meio delas, mas sem chegar ao lugar que reunia meu todo meu tesão — Tenho outros dotes melhores — Ela disse pedindo para eu ficar de costas com os dedos e eu obedeci para que ela começasse a passar uma escova com cerdas macias nela.

Aquele arrepio causado por seus toques e no manuseio da escova, o cheiro de lavanda oriundo das velas aromáticas espalhadas no quarto que inebriavam, o som da música acariciando os tímpanos, a ausência de luz provocada pelos interruptores desligados, tudo fazia o clima ficar elevadamente erótico.

E Mon contribuía para isso prendendo meus cabelos no alto da cabeça e começando a passar os lábios no meu pescoço, dando vários beijos e subindo pouco a pouco até a direção da minha orelha que mordeu na ponta e depois sugou o módulo. Segurei na borda de novo prendendo a respiração.

— Você gosta de pegar pesado — Eu disse me apoiando em seus seios, me deixando ser envolvida por ela assim que terminou com as minhas costas. Mon recostou minha cabeça em seus ombros e iniciou a lavagem da frente do meu corpo.

— Até agora só peguei leve, amor — Mon garantiu e, em ato seguido, forçou a massagear meus seios, trazendo algumas rosas espalhadas na água para aquele momento regado a volúpia.

Ela acariciava meus seios com as costas das mãos, seus tendões roçando as auréolas até que estivessem devidamente entumecidas para nesse instante passar a ter suas palmas cheias da carne que em breve sofreria com apertos deliciosos que me levavam a fechar os olhos de tamanho prazer.

— Amo seus seios — Mon declarou apertando os mamilos em seus dedos, mas depois soltando e retornando a massagem lenta. Exercia o carinho sacro e a languidez profana, tudo devidamente equilibrado por mim.

— O que mais ama? — Perguntei saindo do seu abraço e indo para o colo, pois assim meu corpo estaria parcialmente fora da água e ela teria a oportunidade de levar o que tanto gostava a seus lábios.

— A cor... — Falou lambendo os lábios, olhando deles para mim — O formato... — Disse ainda com as mãos fechadas como conchas — A textura... — Declarou fechando os olhos e passando seu rosto em meus seios, como se estivesse fundindo seus olhos, seu nariz, e seus lábios a mim — E o gosto... Eu adoro o quanto eles preenchem a minha boca — Ela disse e abriu a boca de golpe para começar a sugar as pontas com sua língua.

As rodeou sem alardes, mas ainda munida de um desejo faminto e depois de passar o dorso iniciou um processo consciente de sucção, privilegiando o prazer absoluto que eu sentia em seu toque.

A família que eu herdei (Versão Freenbecky)Where stories live. Discover now