Capítulo 12 - Uma visita que não estava nos termos

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Uma visita que não constava nos termos

Mon

Estoquei em sua intimidade sendo embalada por seus sons selvagens, pela música, mas também por meu próprio desejo que era invariavelmente causado somente por ela.

Eu nem estava me tocando, mas compartilhava daquela sensação como uma leitora atenta de todas as suas nuances, à espera de seu ápice para finalmente suspirar tendo também meu alívio em conseguinte.

Eu suspirava com seus espasmos e tinha com isso um prazer além do prazer, algo puro como a água ou como o verde dos olhos que eu ainda não conseguia ver, mas que o faria em breve.

No momento que o corpo de Sam tremeu eu fui ousada o suficiente para retirar sua venda. Era o princípio do seu orgasmo e eu não perderia nenhum detalhe. Comecei a entrar e sair com mais força, as pérolas dando uma intensidade maior a penetração, como um dos vibradores que ela gostava de usar por ser própria para isso, e fazendo Sam perder-se.

Seus olhos agora eram como o inferno. Como se todo pecado estivesse ali e ainda quisesse mais para poder queimar no verde cada vez mais escuro e tomado pela pupila dilatada e pintada em pinceladas de tesão e inquietude.

Eu sabia o que ela queria e era mais evidente com seus olhos nos meus, mas só daria quando ela finalmente se derramasse em mim. Para isso, além de estocar com ímpeto ainda introduzi em um último suspiro mais um dedo, aumentando o impacto da minha penetração.

A boca, agindo mais rápido, o efeito das pérolas, todos os três dedos, tudo isso foi o suficiente para levá-la ao ponto mais alto do delírio que estávamos inseridas. Assim, suas pernas tremeram, seu corpo todo pareceu acometido por uma onda de arrepios e ela gozou copiosamente, fornecendo mais lubrificação por suas pernas do que havia em minha boca.

Pareceu durar vários segundos e isso tinha totalmente a ver com seus gemidos ininterruptos que preencheram os meus ouvidos e o quarto, cessando apenas depois de um delicioso e breve tempo.

Quando seu corpo se acalmou eu saí de dentro dela e dediquei uma trilha de beijos que acabavam em sopros para agitar ainda o resto de gel que por ventura acabei não lambendo de sua pele, parando apenas quando cheguei em seus pulsos.

Depois de um bom beijo em cada um deles, com todo cuidado do mundo os soltei, ainda dedicando com minha boca atenção a alguns vermelhos que prometiam estar ali por alguns dias. No meu rosto havia certo arrependimento e ela percebeu.

— Vem cá — Sam falou e me agarrando me jogou na cama olhando para mim de maneira amorosa — Adorei seu presente e agora quero você todos os dias usando pérolas — Ela falou subindo minhas mãos acima da cabeça.

— Se isso te fizer feliz e te fizer ficar eu farei sempre — Garanti para ela que começou a me despir começando pelas pérolas que usou para envolver meu pescoço e me puxar para cima até que nossas bocas se aproximassem.

Seu gosto estava agora em todos os cantos da minha boca e eu só queria mais dela, do seu sabor, de suas mãos. Sam por inteiro da maneira que era e com tudo o que queria em mim.

Quando ela me colocou de costas e juntou meus pulsos ali eu sabia o que ela iria fazer, portanto, apenas empinei minha bunda para dar-lhe a melhor visão no momento em que espalmasse sua mão em minhas bandas.

As pérolas não me abandonaram nisso, mas funcionaram como uma corrente me envolvendo enquanto ela me fez sentar em seus dedos de costas para ela.

Sua boca mordia minhas costas, meus ombros e me marcava conforme eu tinha que descer sobre dois de seus dedos que ficaram a minha espera.

A família que eu herdei (Versão Freenbecky)Onde histórias criam vida. Descubra agora