Capítulo 35 - Gostar de você é um bem

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Último capítulo...

Mon

Naquele dia acordei com uma brisa deliciosa tomando o quarto de manhã. Era um típico dia de setembro e parecia ter chovido antes que eu acordasse. O delicioso cheiro da terra molhada invadia a janela aberta e tudo me chamava a que continuasse mais tempo na cama agarrada aquela que havia se tornado o meu travesseiro favorito: Sam  Bragança Duarte-Leão.

Se alguém me dissesse algum dia que eu ia terminar viciada naquele abraço e refém daquele cheiro eu terminaria por rir ironicamente na face da pessoa e ainda completaria com uma sonora gargalhada. Nem nos meus piores pesadelos, eu pensava. E agora era como se fosse um sonho.

Não era que tínhamos superado todas as diferenças. Eu ainda resguardava inúmeros medos, mas quando vinha a noite e ela fugia toda travessa para minha cama sem que eu tivesse a convidado algo se expandia no peito. Era incontrolável hoje e parecia com um potencial absurdo de aumentar. Não conseguia deter.

Menos ainda quando sua momentânea ausência me provocava um eco infundado no peito e me obrigava a buscar caminho do meu quarto até o seu quando eu sabia que ela só tinha ido tomar um banho.

Confirmei isso assim que virei a maçaneta e entrei no ambiente, ouvindo o barulho da água caindo no chão assim que entrei. Eu poderia, como qualquer pessoa conveniente, apenas me virar e sair, mas a curiosidade me impediu de ser a pessoa racional de outrora.

Andei a passos leves, imprimindo ansiedade e nervosismo na ponta dos dedos até chegar na porta do banheiro a qual eu abri em um rompante. Segurei o fôlego para fazê-lo, mas só durou o momento de ver Sam  em completo estado de graça.

Poucas vezes vi alguém tão linda, inclusive, indo além, acho que não vi com meus olhos tão próximo alguém cujo corpo parecesse ser tão facilmente esculpido à perfeição. Era como se os deuses tivessem uma favorita na terra e essa era Sam .

Seus dedos dos pés eram delicados em suas unhas pintadas de um azul claro. Eram brancos como leite e por essa razão algumas veias apareciam da lateral dele até subirem por sua panturrilha lisa e livre de pelos.

Cobertas pela espuma que subia e descia por seu corpo aquela parte parecia macia como tocar um delicioso algodão com os dedos, com estes dissolvendo-se no contato. Eu poderia marca-lá se eu quisesse e poderia fazer isso com a minha boca.

Em suas coxas a certeza de que era uma escolhida: Firmes e com músculos salientes, sem precisar de exagerados exercícios físicos, a mulher reunia um par que me faria perder o sono somente para estar diante do que levava bem no meio e me fez segurar o ar.

A intimidade mais bonita que vi. Lábios delicados e pequenos, levemente assimétricos e com o clitoris um pouco evidente em seu tom róseo. Uma visão repleta de um encanto que levou água até minha boca e quase me levou a ultrapasse nossa distância e me ajoelhar ali para sorve-la. A queria assim.

Sua barriga era outro ponto que revelava a sua graça distinta a dos mortais: Tinha gominhos perfeitos, bem desenhados, e conduzia aos seus seios, outra peça digna de uma apreciação símile a artística: Cheios, de médio tamanho, pareciam duas frutas apetitosas. Não prestava mais que dois melões e eu igualmente sentia que não me saciaria deles.

Em seu colo a delicadeza de uma mulher estonteante: Seus ossos evidentes, sinais de elegância e um pescoço belíssimo, além de alongado. Era comum passar por ali e ver minhas marcas quando passamos a dormir juntas, mas eu queria ser mais profunda agora.

Em seu rosto nenhuma novidade, mesmo assim eu ainda estava sob fascínio. Sua boca vermelha chamava a minha, seu nariz pedia o carinho do meu e seus olhos revelavam todo tesão de ser observada dos pés até a linha da íris.

A família que eu herdei (Versão Freenbecky)Where stories live. Discover now