Hero of The Story - Tradução

Capítulo 49

XLIX

Eu vou te amar com cada coisa que eu tenho

(Two by Sleeping at Last)

~*~

11 de fevereiro de 1980

Os olhos de Hermione se abriram quando as pontas dos dedos passaram por suas bochechas. Ela semicerrou os olhos quando uma luz forte e forte agrediu seus sentidos. Um pouco desorientada, ela percebeu que tinha adormecido enquanto estava sentada em uma cadeira, a cabeça enterrada sob os braços que foram colocados em uma cama. Um cobertor branco engomado caiu sobre seus ombros quando ela se levantou, e foi só quando encontrou os olhos azuis e claros de Anya que Hermione se lembrou de onde ela estava.

— Mãe! — ela gritou, já se lançando nos braços de Anya, cuidadosa o suficiente para evitar as bandagens amarradas ao redor de seu abdômen.

— Olá, querida, — sua mãe cumprimentou com um pequeno e doce sorriso. O sorriso então se transformou em uma careta de dor quando ela olhou para seu ferimento. — Estamos em St. Mungus?

A morena piscou para conter as lágrimas e se afastou da bruxa confusa.

— Sim, — disse ela, estendendo a mão para agarrar com força a mão de Anya, como se tivesse medo de ser enfeitiçada com uma maldição negra mais uma vez. — Você se lembra do que aconteceu com você, mãe? — O terror atingiu seu rosto quando ela apertou a mão com mais força. — Havia uma Marca Negra sobre nossa casa e os aurores pensaram... os aurores pensaram que você... — As palavras morreram de seus lábios, incapaz de expressar um dos maiores medos de Hermione Pettigrew.

Quando James e Sirius chegaram à Mansão Potter com más notícias, Hermione imediatamente pensou no pior cenário possível. Sirius apressadamente garantiu a ela que Anya ainda estava viva, mas estava gravemente ferida.

Ela não conseguia se lembrar de como havia chegado ao St. Mungus depois disso. Hermione quase se preocupou doente enquanto esperava do lado de fora do quarto de sua mãe, andando furiosamente apenas para fazer algo. James a encorajou a descansar, que não seria bom para o bebê, mas Hermione estava muito perturbada para ficar quieta. Só quando Peter chegou, com lágrimas nos olhos, ela se deixou ser arrastada para uma cadeira. Ela se agarrou a Peter, com medo de que Anya fosse tirada de ambos, quando ainda não estavam prontos para perdê-la.

Os curandeiros logo apareceram, assegurando à família que Anya não estava mais em perigo. No entanto, a maldição das trevas a cansou e eles não esperavam que ela acordasse pelo resto do dia.

Hermione ficou reverentemente ao lado de Anya, esperando sua mãe acordar. Peter e os outros já haviam deixado St. Mungus para continuar a investigação. Seu irmão estava relutante em ir, mas Hermione o incentivou a se juntar aos outros. Peter prometeu que passaria assim que preenchessem o relatório.

— Quanto tempo fiquei inconsciente? — sua mãe então perguntou, sua voz suave quebrando os pensamentos tumultuosos de Hermione.

— Cerca de um dia e meio, — ela resmungou, mais lágrimas escorrendo de seus olhos. — Você nos deu um grande susto, mãe.

Os olhos azuis de Anya se encheram de lágrimas enquanto ela roçava os dedos na bochecha de Hermione. — Foi tão ruim assim? — ela perguntou.

— Os curandeiros nos disseram que você teve sorte, — explicou Hermione. — Disse que se você tivesse sido trazido uma hora mais tarde então—— Sua respiração engatou, sua boca ainda não queria continuar aquela frase. Apesar de suas lágrimas e do medo em seu coração, Hermione conseguiu soltar uma risada seca. — A Sra. Jones viu a Marca Negra sobre nossa casa e ela pensou que estávamos tramando algo de novo e imediatamente chamou os policiais trouxas. Ela pode ser uma velha maldosa, mas devemos tudo a ela, mãe. — Com medo, ela jogou os braços em volta dos ombros de Anya novamente e soluçou. — Se não fosse por ela, você seria-