Hero of The Story - Tradução

Extra 2

Extra 2

O universo foi feito apenas para ser visto pelos meus olhos - parte I

(Saturn by Sleeping at Last)

Resumo: Harry Potter viveu uma vida muito comum

~*~

1991

Era isso.

Ele foi finalmente o primeiro ano.

Harry sabia que ele parecia estúpido, olhando boquiaberto para o grande trem marrom enquanto ondas de fumaça saíam da chaminé e cobriam a Plataforma 9 ¾ em um véu nebuloso. Numerosas histórias de seus pais sobre suas aventuras em Hogwarts ressurgiram em sua mente. Havia uma parte dele, uma grande, na verdade, que sentiu entusiasmo ao começar seu primeiro ano na referida escola. A tristeza que sentiu ao sair de casa foi momentaneamente esquecida quando ele viu o trem de Hogwarts.

— Vamos, Harry. O trem está saindo! — seu melhor amigo, Ron Weasley, choramingou por trás. Harry afastou seu espanto e timidamente olhou para o ruivo magro, antes de subir rapidamente no trem.

Ron já estava recitando animadamente tudo o que queria fazer assim que pisou em Hogwarts. Harry só o encostou na orelha, muito ocupado procurando por uma carruagem vazia que pudessem ocupar.

— Ei, — o garoto de onze anos de óculos disse de repente, derrapando e parando. — Onde está Nev?

A mandíbula de Ron se fechou, seus olhos se arregalando em um leve pânico.

— Maldição, ele perdeu Trevor de novo? — ele gemeu.

— Linguagem, — Harry resmungou, fazendo Ron revirar os olhos e empurrar Harry completamente para dentro de uma carruagem abençoadamente desocupada. — Você acha que devemos procurá-lo?

— Ele vai ficar bem, — seu melhor amigo rejeitou, sentando-se em um dos sofás e esticando as pernas confortavelmente. Ron não foi capaz de ver a carranca de Harry, já que agora ele estava ocupado furtando uma pequena sacola com seus lanches. Ele fez uma careta e a deixou de lado. — Errar...

— Vou oferecer alguns lanches para você assim que a Dama do Carrinho vier, — Harry prometeu com um sorriso. — Papai enfiou alguns galeões nos bolsos do meu robe antes de dizer adeus. — As bochechas do ruivo ficaram vermelhas de vergonha envergonhada, mas havia gratidão genuína em seus olhos azuis.

A viagem de trem transcorreu sem intercorrências. Ron e Harry passaram a jogar vários jogos de tabuleiro, prevendo o resultado das Finais de Quadribol Profissional deste ano e adivinhando o que aconteceria em seu primeiro ano em Hogwarts.

Ron ainda acreditava firmemente que eles seriam levados em várias aventuras, lutando contra cães de três cabeças ('Isso é ridículo,' — Harry apontou) ou duelando com bruxos malignos secretos para salvar o Mundo Mágico ('Ronald').

— Por que não? — Ron retrucou com um pequeno beicinho. — Os Marotos tiveram muitas aventuras durante sua estada em Hogwarts. Tio James até deu a você o Mapa do Maroto. Eu não sei sobre você, companheiro, mas armados com a capa do seu pai e o mapa, podemos explorar Hogwarts o quanto quisermos.

— E enfrente a ira da mamãe, — Harry respondeu incisivamente. — Tia Molly também.

— Não enfrentaremos a ira de ninguém se não formos pegos, — disse ele simplesmente.

Harry bufou, já revirando os olhos ao imaginar os rostos orgulhosos de seu pai, e até mesmo do tio Sirius, de como Ron estava ansioso em seguir seus passos. Reconhecidamente, Harry estava fascinado com as aventuras de seu pai e dos melhores amigos em Hogwarts, e ele mal podia esperar para ter as suas próprias. Mas com o Mundo Mágico em paz e sem Lords das Trevas malignos à espreita nas sombras, Harry duvidava que suas aventuras fossem tão ridiculamente selvagens quanto os Marotos.