Irina | thirty-seven

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 Ele sorriu como se aqueles lábios se exibissem apenas para mim. Seus olhos tinham um brilho quente, uma mensagem de ardente e forte. Senti um frio na espinha quando Vlad depositou sua taça na mesa, pegando a minha e deixando no mesmo lugar.

Meus pés prenderam no chão. Meu corpo estava todo para ele, livre e preso. Forte e tremendo. Quente e suave.

Os dedos tocaram meu rosto, o olhar... meu coração.

Eu o queria tanto que doía de dentro para fora. Eu o queria tanto que já sentia sua falta – caso eu o perdesse. Eu o queria tanto que acreditei, de verdade, que cada toque, palavra de carinho, gesto de proteção eram puro amor.

Um amor que batia seu coração quente entrando em conflito com seu corpo frio.

— Irina — ele me chamou suave, se aproximando, pegando-me para ele.

— Seja lá o que for que você queira fazer... — falei sentindo meus pulmões se apertarem — por favor, não pare.

— Esse não será minha intenção.

Se ele disse mais alguma coisa depois daquela frase, eu desconheço, porque a forma que Czar Vladmir tomou minha boca, foi algo que traduzia desejo, posse e calor.

Sem sentir o chão abaixo de mim, ele me apertou em seu corpo e enfiou a língua macia e quente dentro da minha boca, em um gemido tentador.

Minha cabeça esvaziou de um modo impressionante. Tudo era vazio ao nosso redor. Nenhum som conseguia nos distrair. Meu coração batia tão forte que meus ouvidos vibravam, minhas mãos tremiam, minha espinha produzia arrepios... um atras do outro.

Eu o amava de forma louca e sensata.

Se fosse para cair de um precipício por ele, eu nunca iria, mas se Vlad estivesse segurando minha mão e estivesse na queda comigo... sem pensar, eu iria. Apenas por não ver sentido em mais nada sem ele.

Ele agora era meu lar. Minha família. Minha segurança. Meus sonhos. Minha paz. Meu futuro. Meu futuro marido.

Com delicadeza, ele soltou minha cintura es colocou as mãos grandes em meus seios, ali ele não tinha tanta suavidade, assim como o beijo que saiu de doce para salgado, duro, forte, empurrando meu corpo na cama.

Sentei-me zonza. Embriagada de uma taça de espumante? Não. Estava embriagada de desejo, paixão flamejava meu corpo da planta de meus pés ao mais profundo da minha mente.

Se colocando entre minhas pernas, ele desceu meu vestido. Pairou sobre mim, apoiando-se com uma mão sobre o colchão macio. Ele admirou meus seios fartos, pálidos.

Os tocou como se fossem algo novo, seus olhos estavam felizes, excitados. Meu corpo respondeu no mesmo minuto quanto a pele quente e rude de sua mão acariciava meu seio.

Prendi a respiração sem entender que sensação nova era aquela. Me arrepiava de calor, um calor que me acolhia em uma proporção incompreensível.

— Você é linda — ele disse, no meu olho, transmitindo carinho e verdade.

Antes que eu sorrisse como forma de agradecimento, ele colocou sua boca no meu mamilo.

Se tem algum sentimento de estar no paraíso, acho que era aquele. Minha face ficou em brasas. Minhas pernas tremeram. O meio das minhas pernas ficou úmida, cada parte pulsando com violentamente querendo um toque ali também.

Eu abri mais minhas pernas e ele se deitou um pouco sobre mim. Senti seu pênis duro e apertado em sua calça. Agarrei em seus cabelos quando ele começou a me chupar.

BONECA RUSSAWhere stories live. Discover now