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Narração por Gael:

O dia estava favorável para ficar de boa com uns parceiros, depois levar uma gostosa para o motel e fazer um home run. Terminei meu cigarro e notei a Maia vindo correndo, enquanto o Lipe saia com uma amiga dele que eu não lembrava o nome, porém muito gostosa. Sabia que a Maia era afim dela. Maia é a única menina que eu curto trocar ideia de fato e saímos para curtir bastante. 

—E ai, Maia, não deu certo dessa vez com a sua mina? Qual o nome dela mesmo...? –Perguntei meio confuso quanto ao nome dela. 
—É Luna, Gael! –Ela disse meio puta-. Quantas vezes vou ter que repetir? 
—Desculpa. –A cutuquei, ela sentou do meu lado-. O Lipe está ficando com ela é? 
—Eu não sei, ele não me conta nada. –Ri-. E essa cara de ciúmes toda ai? 
—Não fode, Gael! Que porra. –Ela pegou sua bolsa e saiu puta. Rolei os olhos, peguei minhas coisas e sai andando também. Teria mais uma aula hoje. 

Fui para a minha sala, no caminho encontrei a Isabela, ou seria Julia o nome dela? Não lembro. 

—Oi amor. –Ela disse acariciando meu peito. 
—Oi princesa. –Sorri e a peguei de leva pela cintura. 
—O que vai fazer agora? –Ela sorriu safada. Ai papai. 
—Tenho aula agora. –Respondi. 
—Não tem como reserver um tempo pra Biazinha não? –Ela pediu toda manhosa. Nossa Bia! Nada a ver com Isabela ou Julia. 
—Claro que eu tenho um tempo pra Biazinha. –Ri safado-. E ai, vamos pra onde? –Depositei um beijo em seu pescoço. 
—Pra sua casa? –Ela pediu. 
—Sabe que pra minha casa da merda. Não moro sozinho né gata. –Respondi-. Topa um motel? 
—Não tem nada melhor né. –Ela sorriu aceitando e assim fomos. 

(...) 

Depois de comer a safada da Luiza, não espera, Paulinha. Aff esqueci de novo o nome dela. Fui pra casa e ela foi embora de táxi. Assim que passei pela porta, vi o Lipe estudando na sala com a Luna.

—Vão se matar de tanto estudar. –Falei ao entrar e eles olharam para mim. 
—Tem que estudar né, mano. –Ele falou rindo. 
—E ai, Luna, gostando do curso? –Perguntei me jogando no sofá. 
—Minha paixão. –Ela respondeu sorrindo, até que é bem bonitinha essa amiga do Lipe. 
—Gael, você não tem nada melhor pra fazer não? –O Lipe perguntou naquele tom “vaza daqui ou eu te mato”. 
—Ok, era só falar que eu estava atrapalhando os pombinhos. –Ri e sai da sala. 

O Lipe eu o já conhecia de algumas festas e até estudamos no mesmo colégio por um tempo. Apenas o Bruno que eu passei a conhecer através do Lipe. Fui para o meu quarto, liguei a luz e tirei minha camisa. Peguei uma muda de roupa de academia, minha toalha, sai do quarto e fui para o banheiro. 

Tomei um banho de 15 minutos e sai. Escovei meus dentes, me arrumei e ajeitei meu cabelo. Fui ao meu quarto, passei desodorante e um pouco de perfume. Peguei as chaves do meu carro e arrumei minha mochila com as minhas coisas. Passei pelo Lipe e a Luna na sala, os dois estava concentrados nos estudos e sai de casa. 

Fui até a garagem do prédio, entrei no carro e parti para a academia. Malhei por 2 horas, quando eu estou na academia é difícil não olhar pras gostosas que ali estão. 

Mais tarde cheguei em casa, a Luna já não estava mais. O Bruno e o Lipe estavam na sala. 

—Partiu chopperia? –O Bruno perguntou. 
—Partiu porra! –Respondi. 
—Vamos ir umas 20 horas fechou? –O Lipe disse. 
—Fechou. –Disse e fui direto para o banheiro. 

Tomei um banho de boa e fui para o meu quarto. Peguei meu celular e vi que tinha uma mensagem da minha mãe. 

“Gael, filho, ainda vamos jantar com meu namorado e a filha dele?” —Minha mãe. 
“Mãe, apareceu um imprevisto na faculdade e eu vou ter que ir” —Eu.
“Sempre um imprevisto, tudo bem, mamãe entende” —Minha mãe. 

Eu não queria mesmo que um homem qualquer substituisse meu pai. Não seria qualquer homem que eu iria aturar como meu padrasto e minha mãe sabia disso. Eu não o quero conhecer e muito menos criar vínculos com ele e nem com a família dele. 
Fiquei fazendo minhas coisas da faculdade até umas 19:30. Deu tempo de fazer quase tudo e fui me arrumar pra poder sair. 

Joguei uma água no corpo, escovei os dentes e ajeitei a barba. Logo o Bruno entrou no banheiro depois de mim. Fui só de cueca para o meu quarto. Abri meu guarda-roupa e peguei uma calça jeans de lavagem escura, uma camisa azul marinha e um tênis Vans Atwood preto. Passei perfume e hidratante nos braços. Arrumei meu cabelo, coloquei meu relógio no pulso, celular e carteira no bolso. Peguei as chaves do meu carro e sai do quarto. Fui pra sala esperar as moças. Enquanto isso fiquei trocando umas mensagens no Whatsapp com algumas pessoas. 
O Bruno e o Lipe apareceram juntos. 

—Bora beber, que hoje é dia de pegar mulher também. –O Bruno disse cantarolando e fizemos um toque de mão. 
—Isso mesmo parceiro. –Concordei rindo-. E ai, Lipe, a Luna não vai? 
—Luna? Não. Ela não gosta dessas coisas. –Ele respondeu. 
—Não conheço essa. –O Bruno disse-. Gostosa? 
—Não é para o seu bico. –O Lipe disse e deu um tapa no boné do Bruno. 
Saímos de casa, pegamos o elevador e descemos até a garagem. 
—Marquei com a Maia e a Íris lá. –O Bruno falou. 
—Beleza pow, bora geral no meu carro? –Perguntei. 
—Economizar gasolina é sempre bom né. –O Lipe riu e entramos no meu carro. Liguei o som e peguei o rumo logo pra chopperia. 

Chegando lá estava cheio já, nem parecia que era quarta-feira ainda. Arrumei um lugar pra estacionar e saímos do carro. 
—Espera, deixa eu ligar pra Maia pra ver se ela e a Íris chegaram. –Falei já procurando o número da Maia. Começou chamar e logo ela atendeu.

Início da Ligação 
“Maia, você já está na chopperia?” —Gael. 
“Fala mano, estou sim. Eu e a Íris aqui” —Maia. 
“Beleza, vamos entrar” —Gael 
Fim da Ligação 

—Bora que as meninas estão lá dentro. –Falei. Os meninos me seguiram e entramos na chopperia. Procurei as meninas com os olhos, o Bruno me cutucou e o segui até as meninas junto com o Lipe. 
Chegamos à mesa das meninas. A Íris estava uma puta gata, mas hoje eu quero levar uma piranha diferente pra cama. 

—E ai gente. –O Lipe disse cumprimentando as meninas, as cumprimentei também e o Bruno idem. 
—Já pediram alguma coisa pra comer? –Perguntei-. To cheio de fome. 
—Quando você não está com fome né. –A Maia riu. Sentei entre a Íris e o Bruno. 
—Verdade, vive com fome. –A Íris disse. 
—Porra pede uma torre de chopp e pede também umas batatas ai. –O Lipe disse. 
—Fechado. –A Maia disse. 

Assoviei e chamei o garçom, logo ele viu. Fizemos os nossos pedidos e ainda pedimos mais algumas coisas pra comer. As meninas ficaram na caipirinha. Ele anotou tudo e foi. 

—E ai Maia melhorou dos ciúmes? –Falei rindo. 
—Não fode, Gael. –Ela respondeu puta e me mandou dedo. 
—O que foi que eu perdi? –A Íris se meteu. 
—Eu também né. –Disse o Bruno. 
—Deixa isso quieto. –O Lipe cortou e ele não pareceu gostar muito. Hmm tem caroço nesse angu. 
—Não está mais aqui quem falou. –Eu ri e levantei os braços. Bora curtir a noite né não?

MIL RAZÕES (F!)Where stories live. Discover now