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Narração por Caio. 

Eu estava cansado e com fome. Aquela reunião havia me deixado estressado e quando sai daquela sala, percebi que o que eu queria mesmo era terminar minha noite com a Emilly. Ela estava me olhando tirar o terno. Fiquei apenas de calça e sapatos. Fui para o closet, coloquei meu sapato no lugar e peguei uma roupa de ficar em casa. Fui para o banheiro, tomei um banho de 20 minutos e depois sai. Sequei-me, coloquei minha roupa, passei desodorante e um pouco de perfume. Arrumei meu cabelo e sai do banheiro. A Emilly estava sentada na minha cama na mesma posição de quando eu a coloquei, ela parecia desconfortável e não era isso que eu queria. Fui até ela e parei na sua frente. 

Caio: Quer tomar um banho? 
Emilly: Quero. 
Caio: Então vem cá. –A puxei pela mão e ela levantou. Sai do meu quarto e ela veio junto comigo. 
Emilly: Onde vamos? 
Caio: Quero te deixar a vontade aqui. 
Emilly: Ta né... –Ela disse desconfiada, mas ficou quieta. Abri uma porta, era um quarto onde ficava a hidromassagem. 
Caio: Você fica aqui enquanto eu faço nosso jantar. 
Emilly: Não precisa disso, Caio, só um chuveiro está bom. 
Caio: Não. –Calei a boca dela com um beijo. 
Emilly: Sério. Nem peguei minha roupa também. 
Caio: Eu pego pra você. Fica aqui, relaxa e depois de 1 hora você aparece lá embaixo. 
Emilly: Ta. –Ela fica emburrada fácil. 

Deixei a hidromassagem enchendo e fui para o meu quarto. Entrei no meu closet, peguei uma das minhas camisetas brancas de botão e sai. Fui até a bolsa dela, peguei um conjunto de calcinha e sutiã branco e voltei para o quarto da hidro. Ela me olhou tímida, deixei a roupa em cima de um mini armário que ali havia. Abri a gaveta, tirei duas esferas de sais efervescentes e peguei uma toalha.

Deixei a toalha ao lado da roupa dela, abri o pacote das esferas e joguei na água. A Emilly me olhava, parei na frente dela e dei um beijo em sua testa.

Caio: Que foi? 
Emilly: Nada. 
Caio: Você vai gostar. –Sorri, passei a mão pela cintura dela. 
Emilly: Só estou sem graça. 
Caio: Eu sei, por isso quero que você fique a vontade na minha casa. 
Emilly: Tudo bem. –Dei mais um selinho nela e sai dali. 

Eu queria que a Emilly demorasse muito ali, porque eu sei que demoraria pra fazer o nosso jantar. Fui até a cozinha, abri a geladeira e comecei a colocar os ingredientes em cima da pia. Iria fazer risoto e lasanha. 

Primeiro fiz a lasanha e coloquei no forno, enquanto a lasanha assava comecei a fazer o risoto. Estava quase terminando o risoto, quando a Emilly apareceu na cozinha. De longe eu sentia o cheiro gostoso que vinha dela, sorri ao vê-la com a minha camisa. Ela sorriu tímida. 

Caio: Gostou do banho? 
Emilly: Gostei. 
Caio: Hoje você bebe vinho comigo? 
Emilly: Bebo. –Fui até a dispensa, onde havia uma mini adega ali.

Escolhi um vinho e sai dali. Peguei duas taças no armário, coloquei em cima da bancada, a Emilly estava sentada em uma das cadeiras da bancada. Servi vinho para nós dois, brindamos e provamos. 

Caio: Está bom? 
Emilly: Está sim. –Ela sorriu. Olhei para ela direito e notei que ela estava nervosa. Não sabia o que dizer, então voltei para o risoto. 
Caio: Você fica linda com a minha camisa. –Disse tirando o risoto da panela e o virando em uma travessa. 
Emilly: Você é um pervertido. 
Caio: Não sou, por que seria? 
Emilly: Não me deu nenhum short.
Caio: Mas te dei uma calcinha. 
Emilly: Pelo menos né. 
Caio: Para de reclamar. –Ela me ajudou a colocar a mesa, mesmo eu não querendo. Tirei a lasanha do forno. 
Emilly: Que cheiro gostoso. 
Caio: Vamos ver se o gosto está bom. 
Emilly: Você disse que sabia cozinhar. 
Caio: Fica calma. –Sentamos-se à mesa, nos servi demais vinho e começamos a servi nosso prato. Esperei ela provar a comida, ela fez mistério enquanto mastigava a comida. 
Emilly: Já pode casar. –Ela riu e cutucou a minha barriga. 
Caio: Casa comigo então. –Sorri e comecei a comer. 
Emilly: Você é muito velho. 
Caio: Seu orifício anal. 
Emilly: Até para xingar é chato né? É cu, Caio. Fala cu. 
Caio: Ih me deixa. –Rolei os olhos. 
Emilly: Bobo. –Ela deu risada, olhei pra ela de soslaio e ela estava sorrindo para mim. 

Depois disso comemos, até repetimos. Enquanto ela lavava a louça, eu ia secando e guardava o resto da comida na geladeira. A abracei por trás enquanto ela secava a pia. Fiquei sentindo o cheiro do pescoço dela, enquanto dava beijinhos, ela se arrepiou com isso e deu uma risadinha. 

Caio: Você gosta é? 
Emilly: Impossível não gostar. –Ela terminou, eu a soltei e ela foi secar sua mão no pano de prato. 
Caio: Vem cá magrela. –A peguei no colo, ela largou o pano de prato em cima da pia e fui a levando para fora da cozinha. 
Emilly: Onde vamos? 
Caio: Meu quarto. 
Emilly: Fazer? 
Caio: O que você quiser. 
Emilly: E se eu quiser fazer tranças no seu cabelo? 
Caio: Isso não. –Ri-. Vamos deixar claro: O que você quiser que eu concorde também. 
Emilly: Então perde a graça.
Caio: Xiu. –Chegamos ao meu quarto, ele estava completamente escuro. A coloquei no chão-. Quer que ligue a luz? 
Emilly: Deixa assim. –Fui para o banheiro e ela veio atrás de mim.

Escovamos os dentes juntos e depois fomos para a minha cama. Ela deitou do meu lado, mas com uma das pernas em cima da minha cintura. Fiquei passando a mão pela sua coxa. 

Emilly: Me fala das italianas? –Ela deitou apenas a cabeça no meu peito, ficando então com metade do seu corpo em cima de mim. A abracei e mordi seu queixo. 
Caio: Não falo das mulheres que já me envolvi. 
Emilly: Pedi para falar das italianas e não das mulheres que já se envolveu, mas imagino que não tenha sido poucas. 
Caio: Não foram mesmo. Mas as italianas são bonitas. 
Emilly: Imagino. –Ela ficou quieta. A Emilly é ciumenta, tem autoestima baixa e eu ainda não entendo pra que ela faz esse tipo de pergunta. 
Caio: Emilly... 
Emilly: Oi. –A joguei na cama, rapidamente levantei e fui para o meio das pernas dela. Peguei firme em suas coxas e apertei. 
Caio: Não vamos falar de passado, não quero saber do seu e você não precisa saber do meu. –Deitei meu corpo sobre o dela, beijei seu pescoço e tracei um caminho de beijos até o pé do seu ouvido-. Não sei o que faria se soubesse que outro cara já tocou seu corpo antes. –Deslizei minha mão por dentro da camisa que ela vestia, seu corpo estava quente ao meu toque e ela se arrepiou-. Você é preciosa para mim, sei que me deixaria se eu quebrasse algum cara no meio, então vamos nos limitar ao nós. Eu e você. –Terminei de falar e mordi a pontinha da orelha dela. 
Emilly: O que acontece entre eu e você? 
Caio: Sexo. –Comecei a abrir a camisa dela botão por botão, enquanto beijava os lábios dela.

MIL RAZÕES (F!)Where stories live. Discover now