Epílogo

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Na manhã de segunda-feira, dois anos após o casamento de Luna e Gael. Ele antes de levantar cama, beijou Luna carinhosamente no pescoço e levantou. Porém, ela espertamente já estava acordada, só aguardando que sua surpresa fosse concluída. O que ela não esperava é que tinha um esposo mais esperto e mais atento a seus sinais.

Gael sorriu, foi ao banheiro, fez sua rotina matinal, tomou o café da manhã que a empregada havia feito e colocou a parte da Luna em uma bandeja. Juntamente com uma carta que ele havia escrito na noite anterior antes de ir pra casa depois do trabalho.

Ele entrou em seu quarto e de sua amada, sentou na cama com cuidado e acordou Luna com um carinho na cintura.

-Amor, acorda... -Ela preguiçosamente e fingindo acordar naquele momento, virou de barriga para cima e abriu um sorriso.
-Bom dia amor. -Ambos sorriram.
-Trouxa café pra você e essa rosa. -Ele sorriu e entregou a rosa para ela.
-Que rosa cheirosa. -Ela sorriu dando um cheirinho intenso na rosa e sentando na cama-. Que papel é esse? -Ela já curiosa, pegou o papel e já foi abrindo, ele não tentou impedir.
-Leia em voz alta, por favor. -Ele pediu e ela começou a ler.
-Bom dia amor. Nesse momento você deve está vitoriosa por dentro achando que vai me pegar em alguma surpresa, porém eu acho que quem te pegou foi eu, não é mesmo?
Você queria me surpreender justamente no dia em que eu te beijei pela primeira vez no portão de sua casa. Você estava um pouco sonolenta e toda tímida, naquelas férias conheci a Luna, você. Uma mulher com pensamento feito, não tinha medo das imposições da sociedade e sabia muito bem onde queria chegar. Porém, eu tinha medo daquele coração frio, mas com o meu jeito Garcia de ser te derreti toda por dentro e hoje, depois de tantos anos juntos, você já minha mulher e esposa. Deu-me a honra de se tornar pai... -Ela não conseguiu conter a emoção de ler aquelas palavras, ainda não finalizando a carta e chorou emocionada.
-Ai amor. -Eles se abraçaram em um mar de paz que um proporcionava ao outro e para sempre proporcionariam.
-Princesa, lembra que eu te conheço. Sei cada sinal e cada gesto do seu corpo. Desde quando você descobriu do nosso filho eu já sabia. -Ele carinhosamente tocou a barriga onde ali esperava seu primeiro filho-. Desculpa ter estragado sua surpresa, mas eu queria sair do prático e surpreender você. E depois, quando você quiser comprar em uma loja de bebês para me surpreender lembra-se de usar o seu cartão. -Ele deu uma risada e ela rindo, colocou a mão na testa.
-Era o seu cartão? -Ele assentiu e beijou a barriga dela que ainda não havia saliência alguma.
-Você me faz o homem mais feliz a cada dia. -Eles sorriram um para o outro e beijaram-se como da primeira vez, como da segunda e como seria o beijo deles pela última vez.

Porque de todas as certezas que temos dessa vida, uma delas é que Gustavo e Luna nasceram para ser um do outro. Eles já se pertenciam antes mesmo de se conhecerem.

O pequeno Thomás nasceu 8 meses e 4 dias depois daquela manhã. Os enfermeiros do hospital nunca viram um pai ficar tão feliz com o nascimento de seu primeiro filho e chorar abraçando os amigos.

Luna e Gael viveram muitas primaveras, amaram-se em cada inverno, tornaram-se únicos em cada outono e viveram como uma família feliz em todos os verões.

Luna e Gael viveram muitas primaveras, amaram-se em cada inverno, tornaram-se únicos em cada outono e viveram como uma família feliz em todos os verões

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MIL RAZÕES (F!)Where stories live. Discover now