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Narração por Emilly.

Clarissa: Amor, você pode pegar ele pra ela experimentar? –Ela disse para a Bruna, mas estava pensativa. 
Bruna: Claro. –Ela sorriu e saiu. 
Emilly: Esse vestido é lindo e perfeito, mas eu não posso pagar por ele. Tenho certeza que ele custa mais do que a minha vida. O Caio vai me matar. 
Luna: Nada disso, Emilly. O Caio só quer te ver feliz e se você amar o vestido? 
Clarissa: E quem disse que quem vai pagar é o Caio? Eu vou pagar pelo vestido, vai ser o meu presente pra você. E se for realmente o vestido que eu estou pensando, ele vai combinar muito com você. 
Emilly: Eu não quero abusar... 
Luna: Aproveita sua boba! Para com isso, Emilly. É seu grande dia, você merece tudo isso e muito mais. Você já faz parte da família. 
Emilly: Obrigado. –Abracei as duas bem apertado.

A Bruna voltou com o vestido e fomos experimentar. Assim que eu vesti aquele vestido senti-me tão bem, tão leve, tão feliz. 
Fui para onde a Luna e a Clarissa estavam. 

Bruna: E ai, o que acharam? –A Luna me olhou de queixo caído e a Clarissa me olhou toda feliz.

Eu sorri tímida e fui para frente do espelho. Era esse! Era o meu vestido. Eu me sentia linda, sabia que o Caio amaria como eu estava amando aquele vestido. 

E naquele momento como eu desejei minha mãe ali do meu lado, compartilhando dessa felicidade comigo e amando esse vestido comigo. Como eu queria que ela me visse casando, realizando meus sonhos, tendo minha história feliz com o Caio. Como eu queria que meus filhos chamassem minha mãe de vovó. Não pude conter as lágrimas e a Clarissa veio me abraçar. 

Clarissa: Não chora minha flor. –Ela beijou a minha testa. 
Emilly: Como eu queria minha mãe aqui.
Luna: Ela está aqui, Emilly. Certeza que ela está. –Ela me abraçou também. 
Clarissa: É esse o vestido? –Assenti com a cabeça. 
Luna: UHUL! VAMOS CASAR. –Ela comemorou.

A Bruna abriu um champagne para gente e a costureira da loja tirou minhas medidas e sexta-feira seria a primeira prova. Elas teriam que fazer tudo com urgência já que faltava tão pouco para o meu grande dia. 
A Luna foi da loja direto para o hospital e eu voltei pra casa com a Clarissa. 

Caio: E ai? Acharam um vestido? 
Clarissa: Achamos. 
Caio: Sério e como ele? –Ele me olhou curioso e sorriu. 
Emilly: No dia do casamento você vai ver. 
Caio: Que judiação. 

Mais tarde saímos para jantar os três, conversamos sobre várias coisas e era bom conhecer a Clarissa assim mais de perto. Ela tinha um jeito carinhoso, mas também tinha um pouco do seu jeito estranho do Caio. Mas não era nada assustador, ela era até bem carinhosa com a gente. 
Mais tarde voltamos pra casa, a Clarissa foi para o seu quarto e eu fui para o meu com o Caio. Eu tomei um banho e depois o Caio foi. Coloquei uma camisola vermelha curtinha, passei hidratante e fui deitar na cama. O Caio veio só de cueca para cama e eu sorri pra ele. 

Caio: Porra que judiação ver você assim. –Ele mordeu os lábios e apagou as luzes. 
Emilly: Sossega que fizemos aquela promessa que iríamos ficar sem sexo antes do casamento. 
Caio: Já não estávamos transando mesmo. –Ele fez uma carinha emburrada e eu ri. 
Emilly: Vem cá meu amor. –Ele veio se arrastando para cama e deitou. Deitei metade do meu corpo em cima do dele e o Caio apertou minha bunda com força. 
Caio: Acho bom que o quarto da pousada onde vamos ficar esteja preparado para nós dois. Porque no fogo que eu estou você vai ficar o resto da nossa lua-de-mel sem andar. –Dei uma risada alta e ele deu outro apertão na minha bunda-. Fica rindo sua safada. 
Emilly: Cachorro. –Mordi os lábios dele. 
Caio: Quero só ver se a Sra. Belluce está pronta para a lua-de-mel. 
Emilly: Caio! –Dei um tapa no peito dele-. Sossega esse piru. –Ele deu uma risada gostosa e beijou o topo da minha cabeça.

Narração por Luna. 

A decoração do casamento do Caio e da Emilly estava maravilhosa! As três semanas passaram tão rápidas que eu nem estava acreditando que era hoje. 
Cheguei no salão com o Gael, pena que o Gael não seria padrinho junto comigo. Seria eu e o Lipe, mais a Clarinha uma amiga da Emilly e o namorado dela. E a Emilly ainda aproveitou a Sarinha pra levar as alianças. 

O casamento era dois ambientes, do lado de fora estava tudo lindo e maravilhoso arrumado para ser o casamento. As cadeiras organizadas em duas partes e no centro o caminho para os noivos passarem. Seria um casamento religioso com efeito civil. Os convidados já estavam chegando e se organizando nas cadeiras. 

Gael: Um dia vai ser eu e você? –Ele me abraçou e me deu um selinho. 
Luna: Vai ser sim. –Sorri. Ficamos trocando selinhos, cumprimentei as pessoas que eu conhecia. O Caio veio andando na nossa direção e ele parecia ansioso-. Lá vem o noivo. 
Caio: Caramba, está quase na hora. –Ele sorriu nervoso. 
Gael: Relaxa mano. 
Luna: Ela está linda. –Sorri. Havia passado o dia da noiva junto com ela. 
Caio: Sério mesmo? 
Luna: Sério. –Ele coçou a cabeça e foi cumprimentar as pessoas que chegaram. 
Gael: Tadinho, ele está nervoso pra caralho. 
Luna: Pra quem vivia dizendo que não iria casar. –Ri. 
Gael: Mordeu a língua. –Meu pai apareceu e então eu soube que a Emilly havia chegado. Fomos logo nos organizar para o casamento chegar. O Gael foi sentar junto com a mãe dele. 
Luna: Está gatão ein! 
Lipe: Você que está. –Batemos as mãos fazendo um high-five-. Olha sem chorar. 
Luna: Vou chorar o casamento inteiro, me erra!
Lipe: Para de fogo. –A cerimonialista nos organizou para entrada e a música começou a tocar.

Primeiro entrou o Caio com a minha mãe, em seguida a tia da Emilly junto com o meu pai, depois uma priminha e um priminho da Emilly, depois eu e os padrinhos. Nos organizamos ali na frente e foi o grande momento. A marcha cerimonial começou a tocar e a Emilly começou a entrar junto com seu tio. O seu vestido estava lindo, ela estava linda, tudo estava perfeito 

Eu não esperava que isso fosse acontecer, mas o Caio chorou quando a Emilly entrou. Era lindo e perfeito, não aguentei e chorei também. O Caio e a Emilly olhavam um para o outro como se apenas estivesse os dois ali. Era tanto amor que nossa! O Felipe se segurou para não rir da minha cara e ele me deu um lencinho para eu secar minhas lágrimas. 

A Emilly se posicionou ao lado do Caio e ele sussurrou pra ela “Você está tão linda” e ela apenas abriu um largo sorriso. Era uma sequência de “awn” “que lindo”. 
O casamento dos dois foi a coisa mais linda, eu estava muito feliz pelo meu irmão e quando o pastor disse “pode beijar a noiva” o Caio não perdeu tempo. Ao sair dali para ir para o outro espaço do casamento, o Caio pegou a Emilly e a colocou no seu ombro. 

Emilly: Para de ser doido! –Ela gritou e todo mundo morreu de rir. 
Caio: Vamos mulher. –Ele saiu com ela dali indo para o outro espaço e os seguimos. O Gael veio até a mim e pegou na minha mão. 
Gael: Não parou de chorar um minuto ein. 
Luna: O Caio chorou e eu não aguentei, coisa mais linda. –Ele ajeitou minha make. 
Gael: Eu não sou muito fã de ir em casamentos, mas esse está de parabéns. 
Luna: Nem fala! –Fomos para uma mesa junto do Bruno, da Íris e do Felipe. 
Íris: Menina que casamento bafônico é esse? Amei! E esse vestido da Emilly? Quero! 
Luna: Eles merecem e muito. –Sorri, estava muito feliz pelos dois-. Cadê a Mirella? 
Felipe: Correndo atrás da Sara. –Rimos. 
Gael: Ri mesmo Íris, seu dia está chegando. 
Íris: Falta muito ainda. –Ela riu-. O Bruno corre atrás. 
Bruno: Eu? –Ele olhou assustado e rindo com um copo de bebida nas mãos. 
Íris: Você mesmo seu safado. 
Bruno: Claro que eu corro mozão. –Ele riu e beijou a bochecha dela. 
Íris: Acho bom mesmo. –Ela riu.

Vestido da Emilly:

MIL RAZÕES (F!)Where stories live. Discover now