46

29.7K 1.6K 99
                                    

Narração por Maia. 

Queria saber quem o Gael pensava que era pra chegar em cima de mim falando esse tipo de coisa. Ele não sabia de nada, nem ao menos me conhecia. Esse nojento pra mim morreu. Eu queria que ele e todos seus amigos se fodessem. E muito até. 
Encontrei com a Michele no banheiro e ela estava passando batom. 

Michele: Oi Maia, está tudo bem? –Ela sorriu através do espelho. 
Maia: Sabe, Michele, não está nada bem. Quer tornar as coisas melhores? –Encostei na pia de costas e olhando para ele. 
Michele: Por que não? –Ela sorriu depravada e veio me beijar. A peguei firme pela cintura e a beijei com vontade. Sua língua se entrelaçava na minha enquanto eu a segurava pela nuca e pela cintura. Alguém entrou no banheiro, então paramos o beijo. 
Maia: Vamos sair daqui. –Sussurrei pra ela em seu ouvido, ela apenas sorriu. Peguei em sua mão e saímos do banheiro. 
Michele: Pra onde vamos? 
Maia: Meu carro, algum problema? 
Michele: Nenhum. –Ela deu uma risadinha e beijou meu pescoço. 

Chegamos ao estacionamento e entramos no banco de trás do meu carro. Ao seu lado comecei beijá-la, enquanto acariciava seus seios e mordia seus lábios de leve. Coloquei minha mão por dentro de sua blusa e por dentro de seu sutiã, comecei a apertar seus seios de leve. Ela colocou a mão por dentro da minha blusa e me ajudou a tirá-la. Tirei sua blusa também e em seguida seu sutiã, cai de boca em seus seios fartos. Ela suspirava e acariciava por dentro do meu cabelo. Suas mãos desceram percorrendo cada centímetro do meu corpo, logo nossas peças de roupa foram sumindo até ficarmos nuas e entregues ao prazer. 

Suas mãos percorriam o meu corpo, cada curva, cada centímetro. Eu acariciava seu cabelo, segurando firme sua cintura. Conforme fomos nos beijando, as coisas esquentavam mais. 

Ela foi descendo a mão até chegar na minha buceta, onde ela começou a acariciá-la com vontade. Suspirava e gemia entre os beijos que trocávamos.

Michele: Vou te chupar até te fazer gozar, gostosa. –Ainda bem que meu carro era bem espaçoso, sentei com as costas encostadas na janela.

Ela se ajeitou de quatro entre as minhas pernas. Ela começou devagar, com movimentos suaves, feitos com a boca toda. Conforme eu rebolava mais eu sua deliciosa boquinha, ela aumentava o ritmo. 

Ela continuou a me estimular, me chupando e enfiando seus dedos na minha buceta, me deixando louca de desejo. Gemia apenas para ela ouvir e sabia que aquilo a deixava doida. 

Maia: Vou gozar. –Anunciei. Foi estímulo que ela precisava, pois ela passou a me chupar com muito mais vontade e intensamente.

Ela me chupava freneticamente, socando seus dedos em minha boceta e acariciando o meu cuzinho. Eu rebolava loucamente em sua boca, sentindo meu grelinho pulsar de tanto tesão, até que fui tomada por um sensação indiscritivel de prazer: gozei loucamente na boca dela. Ela diminuiu o ritmo, lambendo toda minha buceta e veio pra cima de mim. Trocamos um beijo quente, então desci minha mão até sua buceta totalmente melada. Meti dois dedos e comecei a socar com força enquanto ela gemia. Ao passo que ia socando na boceta, eu mamava eu seus seios. Ela rebolava nos meus dedos e seus gemidos aumentavam a medida que a fodia. 

Maia: Vira. –Dei um tapinha em sua bunda com a outra mão.

Ela sorriu safada e ficou de quatro pra mim. Ela olhou pra trás sorrindo safada e eu retribui o sorriso. Soquei minha língua em sua buceta, enquanto apertava sua bunda e ela rebolava sua buceta na minha boca. Ela gemia com tesão e eu intensificava a chupada. Eu me deliciava ao chupá-la e em alguns minutos ela gozou intensamente na minha boca. 

Exaustas ficamos lado a lado no banco do carro, ofegantes. Me bateu a sensação forte de ir atrás do meu caramelo, ou popularmente dizendo, heroína. Eu estava me sentindo disfórica. Eu precisava me sentir viva novamente, mais extrovertida. E a Michelle havia me deixado cansada. 

Maia: Se veste porque eu preciso sair. –Dei um tapinha em sua coxa e comecei a me vestir.

Ela me olhou um pouco brava, mas se vestiu, me deu um beijo e saiu do carro. Fui para o banco da frente, o ajeitei, liguei meu carro e dei partida. 
Dirigi até ali perto da faculdade, onde parei meu carro dentro do beco. Abri a janela e logo um moleque parou do lado da porta. Ele rapidamente me passou um pacote pequeno com a droga.

Eu dei o dinheiro na mão dele e ele saiu correndo. Fechei a janela e dirigi rapidamente pra minha casa, estava precisando perder essa sensação vazia dentro de mim. Ainda bem que não havia ninguém em casa, fui para o meu quarto, peguei uma caixinha dentro do meu guarda-roupa e sentei na cama. Coloquei o pó da heroína cheia na colher e aqueci com o isqueiro até formar o líquido. Com cuidado e a mão pouco tremula, puxei o líquido com a seringa. Joguei a colher longe e apliquei o líquido na minha veia do braço. Sorri relaxada, logo eu estaria bem e não precisaria demais ninguém pra me sentir bem. 
Em 8 segundos ou mais, não sei, eu já me sentia eufórica. Eu não sentia mais aquela dor emocional, não precisava demais ninguém. Apenas eu e a minha preciosa. 

Logo me sentia mais confiante, sem desconfiança de nada, tranquila. Eu estava feliz. Rodopiei pelo meu quarto, liguei o som e fiquei dançando sozinha. Logo estava me sentindo sonolenta, minha cabeça girava um pouco e não conseguia me concentrar pra poder dormir. Deitei no chão, não me sentia mais na realidade. Abri um sorriso e não conseguia abrir os olhos. 

Narração por Luna. 

Gael estava bravo por conta de uma conversa que teve com a Maia. Fiquei muito preocupada, com a situação. Tinha medo dela está entrando em uma furada sem volta. Sabia muito bem que ela e o Gael não se metiam com coisas boas. Estava conversando com o Gael por Whatsapp. 

Conversa no Whatsapp 
“Gael, isso não é bom” —Luna. 
“Luna, eu não posso fazer nada. Tentei ajudar e fui conversar com ela. Agora quero que se foda” —Gael. 
“Não é assim. Independente de tudo, ela era sua amiga. Talvez isso seja pior do que a gente ache” —Luna. 
“Que a família dela cuide dela. Está na hora dos pais dela acordarem pra vida” —Gael. 
“É impossível conversar com você. Será que você pode entender que ela pode está envolvida com drogas?” —Luna. 
“Ela sempre usou drogas, cadê a novidade?” —Gael. 
“Juntamente com você” —Luna. 
“Nunca usei nada além de maconha, Luna. Para de falar merda” —Gel. 
“Apenas isso Gustavo? Como se eu não fosse amiga do Lipe e ele me contasse as coisas” 
—Luna.
“O que eu fiz no meu passado é da minha conta e não sua” —Gael. 
“É da nossa conta, porque somos um casal seu ignorante” —Luna. 
“Eu não era seu namorado há um tempo atrás, então não, isso não é da sua conta e nem do Felipe” —Gael. 
“Você me prometeu que nunca mais chegaria a esse ponto” —Luna. 
“Eu disse alguma coisa agora que iria usar algo? Porra Luna para pra pensar um pouco eu hein. Você está falando uma coisa que não tem nada a ver” —Gael. 
“Nada a ver Gael? Você era amigo dela, sabe que sim ela pode está se envolvendo com drogas pesadas. Foda-se o que você pensa, mas cigarro, maconha, álcool, leva sim a drogas pesadas e você sabe que a Maia é vulnerável” —Luna. 
“Sim, ela é vulnerável e eu estou foda-se pra essa conversa. Se você quiser ir atrás dela, pagar de médica você pode ir” —Gael. 
“Precisa ser tão ignorante?” —Luna. 
“Precisa você querer ir atrás dela?” —Gael. 
“Eu não vou discutir com você” —Luna. 
“Não discute porra. Que saco” —Gael. 
“Beleza, Gustavo” —Luna. 
“Tranquilão, ainda estou foda-se” —Gael. 
Fim da Conversa 

O Gael quando quer ser um crianção ele passa totalmente dos limites. Não tinha necessidade nenhuma dele ter falado daquela forma. Eu estava me sentindo mal por conta daquela conversa.

MIL RAZÕES (F!)Onde histórias criam vida. Descubra agora