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Narração por Gael. 

Eu estava explodindo de raiva desse Hugo, ainda o Caio ficou do lado dele. Pode juntar os dois que eu meto a porrada nos dois. O cara abusando da Luna e ele não fez porra nenhuma.

Até um otário percebe que ele estava dando em cima da Luna, imagina quando eles namoraram quando a Luna era mais nova? 

A minha mãe foi para o quarto com a Luna, então ficou apenas eu e o João ali. O Caio chegou em casa. 

Caio: O que esse moleque ainda está fazendo aqui? –Ele veio pra cima de mim, eu levantei do sofá e o encarei. 
Gael: Moleque o caralho, eu tenho nome e você fala direito comigo. 
João: Meninos... –Ele tentou separar nós dois. 
Caio: Você entra na minha casa e quer agredir meu amigo? 
Gael: Agredir seu amigo? Se você chama aquele verme de amigo, puta que pariu viu? Quero nem saber a sua definição de amizade. Você é um babaca, otário, que parece enxergar apenas o próprio umbigo. Aquilo que seu amiguinho fez com a Luna passou de falta de respeito desde o pub, para abuso sexual hoje. –Cuspi as palavras na cara dele, então me alterei-. SEU AMIGUINHO TRATA A SUA IRMÃ FEITO CACHORRA DESCARADAMENTE E VOCÊ NÃO FAZ PORRA NENHUMA, EU SEGUREI A LINHA NO PUB, MAS HOJE FOI DEMAIS. NA VERDADE EU FIZ O QUE VOCÊ DEVERIA TER FEITO, MAS POR PURA FALTA DE IGNORÂNCIA SUA NÃO PERCEBEU O QUE ELE FEZ COM ELA ANOS ATRÁS. ELE ALÉM DE COMER SUA IRMÃ, MARCOU A VIDA DELA PRA SEMPRE. ENTÃO SEU OTÁRIO, DEFENDE MESMO SEU AMIGUINHO. 
João: Gael... –Ele começou a falar, o Caio me olhava sem reação, mas ainda com o olhar endurecido. 
Gael: Me deixa, João, eu vou pra minha casa. –Me soltei dele e fui embora.

Entrei no meu carro, soquei o volante, liguei meu carro e dirigi até o meu prédio puto. 
Cheguei em casa, abri a porta e os caras estavam no sofá.

Lipe: Caralho representou na porrada... –Eles riram, mas eu passei reto para o meu quarto. Tirei minha camisa que estava suja com o sangue daquele otário e me joguei na cama.

Ai que percebi que tinha esquecido meu celular lá na casa da Luna. 
Custei a dormir, estava nervoso, então fui fumar. Fumei quase um maço inteiro, tomei um copo de café e já de madrugada fui dormir. 

No dia seguinte, acordei mais relaxado, mas senti a presença de um segundo corpo na cama. Quando olhei, a Luna estava encolhidinha em um canto na cama. Dei uma risada de lado, então a acordei. 

Gael: Princesa. –Ela se mexeu e acordou devagarzinho, abrindo um olho de cada vez-. Que horas chegou aqui? 
Luna: Acordei cedinho e vim pra cá, mas você estava num sono pesado. –Ela disse fraquinho. 
Gael: Entendi amor. –Dei um beijo na testa dela, levantei da cama, fui para o banheiro, fiz minhas higienes matinais e voltei para o meu quarto. Ela estava deitada direito na cama, deitei do lado dela e a agarrei. 
Luna: Obrigado por tudo Gael. –Ela disse baixinho no meu ouvido. 
Gael: Amor entenda, eu jamais vou deixar nada de ruim te acontecer. No momento em que te vi chorando, eu fiquei sem chão. Não fiz aquilo só porque é minha namorada, mas porque desde quando você me contou sobre esse filho da puta, eu queria te proteger não só dele, mas de todo imbecil. Eu sou idiota, já falhei com você, mas busco cada dia ser o melhor pra ti minha morena. Seja ele e qualquer homem que queira abusar de você, eu não vou deixar. 
Luna: Você é o melhor namorado do mundo, não quero sair nunca mais do seu lado. –Ela me abraçou forte e ficamos juntos ali na cama abraçados. 
Gael: E seu irmão conversou contigo? 
Luna: Ele tentou conversar comigo, mas eu não quis papo. Quando você discutiu com ele, eu ouvi tudo junto com a Déia da escada. Meu pai deu muito esporro no Caio e ele foi dormir com o rabo entre as pernas. 
Gael: Seu irmão é um idiota. 
Luna: Ele não é de todo mal, só que ele só saca as coisas se falar diretamente.
Gael: Um idiota. –Rolei os olhos. 
Luna: Não vamos falar dele. –Ela selou nossos lábios. Ficamos trocando carícias e beijos na minha cama. 
Mais tarde, fui levar a Luna em casa. Entrei junto com ela e o irmão dela estava sentado no sofá. 
Caio: Luna, vamos conversar. 
Luna: Vamos, mas não agora. –Ela me puxou para subir as escadas e fomos para o seu quarto. 
Gael: Fala com o seu irmão. 
Luna: Depois eu falo com ele. –Ela prendeu seu cabelo e foi arrumar sua mochila.

Diz ela que iria passar o domingo comigo e dormir lá em casa. Não tentei impedir, mas também avisei que ela era quem falaria com o pai dela. 

Fiquei esperando ela arrumar suas coisas, então saímos do quarto dela e descemos as escadas. 

Luna: Avisa meu pai que vou dormir no Gael hoje. –Ela disse quando passamos pelo Caio. 
Caio: Você não vai. –Ele veio atrás da gente. 
Luna: Nem meu pai vai passar a noite em casa, eu menos vou passar. 
Caio: Luna! Não é assim. 
Luna: É do jeito que EU quiser. –Ela me puxou e saímos de casa. 
Gael: Luna para de ser rebelde. –Chegava ser engraçado vê-la boladinha desse jeito. 
Luna: Não enche também Gael. –Entramos no meu carro e eu dirigi até o meu prédio. 

Entramos no meu apartamento, então a Luna me puxou pela camiseta e me beijou. Não consegui nem trancar a porta direito, ela jogou sua mochila no chão. A peguei no colo e fui a levando para o sofá. Estávamos sozinho no apartamento mesmo. 

Coloquei as mãos por dentro do vestido dela, deitei por cima dela no sofá e a beijei com vontade apertando cada parte do corpo dela contra o meu. A Luna puxou a minha camisa, parei o beijo e a ajudei tirá-la. Peguei pelos cabelos da Luna e comecei beijar o pescoço dela, deixando chupadas e mordidas. Coloquei uma das mãos debaixo do vestido da Luna, passei a mão pela lateral de sua calcinha, estava começando a rasgá-la, qundo ouvi abrirem a porta. No susto eu só fiz levantar de cima da Luna, que se ajeitou rapidamente.

Bruno: Porra mano! Foi malzão, não sabia que estavam aqui. –O Bruno disse entrando, bateu a porta e foi correndo para o quarto-. EU NÃO VI NADA! –Eu e a Luna nos olhamos e começamos a rir. 
Luna: Doidinho ele viu. –Ela riu. 
Gael: Estragou o clima, trouxa. –Me joguei no sofá do lado dela e ela deitou no meu colo. 
Luna: Deixa pra de madrugada. –Ela riu safada. 
Gael: Nada disso. –Apertei a coxa dela-. Vou querer agora e de madrugada também. Se bobear vou querer até antes de ir pra faculdade. 
Luna: Para de ser tarado! –Ela riu e me deu um tapa no braço. 
Gael: Poxa amor. 
Luna: Sossega esse pinto Gael! 
Gael: Sossegado ele está até demais. 
Luna: Fica mesmo fazendo esse draminha ai que não vai ganhar nada nem de madrugada. 
Gael: Nossa, fica mesmo judiando de mim. 
Luna: Gosto assim. –Ela me puxou e nos beijamos bem lentinho. Ela se ajeitou e sentou no meu colo. A beijava acariciando sua coxa, enquanto ela fazia um carinho na minha nuca. 

Como eu estava preso nessa menina, porra, não me imaginava um dia sequer sem essa princesa do meu lado. Para mim ela era mais do que tudo, meu porto seguro, meu ponto de paz. 

Mais tarde fomos pra cozinha, fizemos um almoço e o Bruno veio almoçar com a gente. 

Bruno: Desculpa atrapalhar, mas tenho um trabalho pra entregar amanhã. 
Luna: Larga de ser bobo. –Ela deu um tapinha nele. 
Gael: Nunca faz nada na faculdade. –Rolei os olhos e reclamei. 
Luna: GAEL! Xiu. –Ela chamou minha atenção e eu ri. 
Bruno: Se vocês fossem espertos, emprestava a casa de campo da minha família. –Ele falou mexendo na sua comida. 
Gael: Gosto assim, quando os amigos fortalecem. –Ri e o almoço seguiu em paz.

MIL RAZÕES (F!)Where stories live. Discover now