Capítulo 25

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Aviso: Conteúdo sexual com práticas BDSM, não recomendado para alguns públicos.

Eu podia ter dito não, talvez eu devesse ter dito não e passado mais tempo longe, porque 3 dias não é nada, 3 dias é um pouco menos que o mínimo de tempo longe pra pensar em tanta coisa, pra pensar naquelas perguntas específicas. E a Charlotte racional sabe bem disso, mas o meu lado emocinal também sabe que eu não sou capaz de ficar longe dele, e muito menos dizer não pra ele. Os pedidos dele, são como ordens pra mim e eu sou incapaz de negar. Incapaz Tom.

Então quando ele segurou meu rosto e disse aquilo, sorrindo daquele jeito, meu corpo e minha mente reagiram instantaneamente. Confesso que a pergunta "Você confia em mim?" me causou um leve medo, mas eu precisava ver tudo que ele queria me mostrar, talvez aquela seria a resposta que eu precisava. E foi...

Como ele disse, nós fomos embora dalí, saímos da festa e Tom me pareceu nitidamente diferente, estava mais tenso, mais apreensivo, estranhamente mais intenso na forma de agir comigo, até o jeito como segurava minha mão era mais forte. Não sério, mas talvez estivesse com o olhar mais maldoso do que o normal pra ele nesses momentos. Essa mudança de humor, me dava um pouco de receio do que viria a seguir, porque eu nunca sabia o que esperar dele.

Tom dirigiu rápido até uma rua ligeiramente afastada do centro de Londres. Haviam poucos carros parados ali, mas ele estacionou em frente a um lugar que parecia um daqueles depósitos onde as pessoas pagam mensalmente pra guardar suas coisas, e realmente era aquilo mesmo. Quando entramos no lugar, haviam varias portas de vários galpões, e eu não podia nem imaginar o que ele tinha pra me mostrar aqui.

Thomas segurou firme na minha mão, e começou me guiar pelos corredores do lugar que estava totalmente vazio, provavelmente por ser tarde da noite

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Thomas segurou firme na minha mão, e começou me guiar pelos corredores do lugar que estava totalmente vazio, provavelmente por ser tarde da noite. Até que ele entrou em uma das últimas fileiras, onde as portas eram mais afastadas umas das outras, o que significava que aqueles últimos galpões eram maiores. Ele estava calado e as vezes olhava pra mim que estava um pouco atrás, querendo talvez confirmar se eu não iria fugir por medo.

- Que lugar é esse Tom? Por que você me trouxe aqui?

- Você disse que confiava em mim e que estava pronta pra ver tudo de mim. Então eu te trouxe para o meu lugar preferido, pra te mostrar algumas das minhas coisas favoritas. Quem sabe assim você entende o que eu sou... - Disse sério.

- Seu lugar favorito é um galpão?

Ele parou em frente à penúltima porta do corredor, soltou minha mão e encaixou a chave para abri-la.

- Entre e descubra Charlotte.

( Leia ouvindo " Sacrifice - Black Atlass feat. Jessie Reyez" em replay até o final do capítulo)

Assim que ele abriu a porta, eu entrei primeiro me deparando com um cômodo assustador. Eu não posso descrever mais do que paredes vermelhas, um carpete preto e uma cama que possuia uma parte superior como um tipo de grade. Haviam coisas penduradas ali e também em algumas prateleiras. Um pequeno armário e um pequeno sofá. O resto do que eu vi, eu não conseguiria nem explicar...

Maybe | Tom Holland Where stories live. Discover now