Capítulo 32

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Na madrugada daquele sábado, Charlotte dormiu tranquilamente ansiosa pro dia seguinte. Deitou a cabeça no travesseiro e foi embalada pelo sono e o som das ondas que invadiam qualquer ambiente do quarto, devido à distância quase mínima entre o mar e ele.

Para Thomas, a noite foi bem diferente. Colocou seu corpo pesado e frustrado sobre a cama e demorou à adormecer. Ele podia até não ter dito nada, mas a insatisfação de Charlotte ter dito "não" em relação ao que ele queria, encheu cada gota de sangue de irritação. Tom queria mesmo era acordá-la e provocá-la até a mesma ceder ao seu toque. Ele sentia com todo seu ser que poderia devorar cada pedaço do corpo de Charlotte, sem nenhuma piedade. Levá-la até seu limite e seu ápice era a única coisa que passava na cabeça dele. Holland queria mesmo provar pra Smith que ela não era capaz de aguentar e que seu maior erro foi ter dito não. Queria deixar claro que ela sempre iria se render pra ele.

E sem dúvida nenhuma ele faria aquilo. Jurou para si mesmo antes de finalmente dormir que sem medir esforços, iria fazer Charlotte admitir que ela não era capaz de resistir à ele. Mas antes, ela precisaria ser punida. No bom sentido, é claro.

[...]

Charlotte já havia feito isso outras vezes na vida durante a infância. Ela costumava praticar pesca em alguns lagos com o pai quando era mais nova, por isso andar de barco não era muita novidade. Mas agora a situação era completamente diferente. Para um passeio de Iate no mar leste da Grécia, uma ansiedade e um friozinho na barriga eram realmente compreensíveis e convenientes a situação. O casal tinha o dia preenchido inteiramente com programações turísticas, e aquela era só a primeira delas.

Logo que entraram no barco, Thomas deixou Charlotte sozinha por alguns instantes enquanto ele conversava com o capitão que iria pilotar o Iate. Traçou por quais praias ele queria passar e indicou ao piloto todas as paradas que queria fazer. Tudo com a simples intenção de proporcionar a experiência mais incrível que a namorada já viveu. Aquele dia inteiro seria pra isso, proporcionar à ela coisas insuperáveis.

Quando voltou para perto da garota, no convés, Tom viu Charlotte que tinha o corpo apoiado na borda do barco, ligeiramente inclinada pra frente enquanto observava a vista do mar de águas azul turquesa e cristalinas. Ele não pôde deixar de secar milimetricamente as curvas desenhadas dela, que pra completar vestia uma roupa de banho branca e delicadamente cavada. Sua bunda levemente empinada fez Thomas perder alguns segundos admirando e imaginando tudo que ele queria fazer com ela desde a noite passada. - O que lhe custaria agarrá-la ali mesmo? - respirou fundo e se aproximou por fim. Segurou sua cintura por trás e colou seus corpos, os deixando perfeitamente encaixados.

- Inacreditável como até o céu desse lugar é perfeito! Não tem uma nuvem de poluição se quer. - afirmou admirada.

- Eles quase não tem indústrias pra causar poluição aqui. Vivem praticamente de turismo... É, bem diferente do céu nublado de Londres.

Charlotte se resumiu à apenas concordar e continuar apreciando a visão do lugar, dentro dos braços de Tom, que fez o mesmo. Permitindo que o silêncio falasse por alguns segundos confortáveis, até o Holland se pronunciar.

- Quer beber alguma coisa princesa?

- Eu aceito um "Sex on the beach" por favor - Sorriu de lado.

- Que sugestivo Charlotte. - Thomas disse dando uma mordida no lóbulo de sua orelha, onde a menina pôde sentir ele sorrir ao fazer. - Vou pegar, já volto.

- Espera.

No momento que Tom soltou Lottis, a mesma o puxou de volta pela mão com certa precisão na força e tomou sua boca em um beijo especialmente sensual. Ela quase se perdeu no gosto quente da língua do rapaz e na mão forte que apertava sua cintura, faltou pouco pra não querer intensificar mais aquilo. Mas acabou sendo rápido e bom o suficiente pra deixar ambos querendo mais. Porém esse "mais" certamente era perigoso.

Maybe | Tom Holland Where stories live. Discover now