Quinta-feira 20h45
Terminando de responder a última mensagem de "Boa viagem, se cuida!" da Liz, eu bloqueei a tela do celular e levantei meu olhar novamente. No campo de visão que a janela do carro me permitia, eu pude ver vários jatos particulares estacionados naquela área do aeroporto, uma zona reservada e privilegiada apenas para aviões particulares e junto da sua pista de decolagem exclusiva.
O motorista particular que Thomas contratou parou o SUV preto diretamente na pista onde o avião com o letreiro "Holland" nos esperava, pronto pra vôo. A ansiedade e o medo deram um nó na boca do meu estômago, por alguns segundos imaginei todas as tragédias que já aconteceram com jatos particulares e um dos meus neurônios tinha a certeza que eu estaria envolvida na próxima delas. Mas fui trazida de volta a realidade quando Tom colocou a mão na minha perna, fazendo um carinho sutil pra chamar minha atenção. Então eu tirei a atenção da janela e virei o rosto pra ele.
- Vamos então? - Perguntou sorrindo com o canto da boca.
Suspirei e assenti com a cabeça.
Descemos do carro e o motorista com ajuda de alguns seguranças, começou a tirar nossas malas do porta-malas e a leva-las até ao bagageiro do avião. Tom segurou minha mão e fez um carinho sutil com o dedão, talvez por perceber meu nervosismo enquanto eu encarava a aeronave.
- Você já andou de avião antes Charlotte? - Me olhou e questionou com uma voz doce.
- Uma vez, com dois anos de idade. - Respondi engolindo em seco e ainda encarando o avião, ouvindo em seguida uma risadinha dele.
- Relaxa querida. - Tentou me tranquilizar com uma voz de riso, muito sexy confesso.
Thomas começou a andar em direção a escada da aeronave, me puxando logo atrás. Subimos as escadas e quando entramos, eu me deparei com uma das coisas mais luxuosas que eu já tinha visto. Mas namorando com ele, eu passei a ver coisas do tipo com alta frequência.
Tom me olhou de novo e não pôde evitar rir da minha cara de impressionada com o ambiente. Pegou as duas taças de champanhe que estavam em cima da mesinha, me entregou uma delas e depois nos sentamos frente a frente nas poltronas.
- Um brinde. - Estendeu sua taça pra mim. - À nossa viagem.
Apenas sorri sem mostrar os dentes e acompanhei o brinde. Tomando um pequeno gole do líquido amargo junto com ele em seguida.
Não demorou quase nada para as turbinas do avião serem ligadas e meu sangue gelar novamente. Encostei mais meu corpo no estofado, buscando ficar mais confortável. E então Thomas levantou de seu lugar e veio até mim, aproximando suas mãos da minha perna mais do que o permitido de forma ardilosa.
- Quase esqueceu querida. - Avisou com ironia e malícia na voz enquanto pegava o cinto de segurança e colocava em mim. - Tá bom assim? - Apertou a fivela do tecido com força, me prendendo de forma exageradamente apertada. - Fica tranquila e relaxa baby.
CZYTASZ
Maybe | Tom Holland
FanfictionNo auge dos seus vinte e poucos anos, Thomas é imensamente reconhecido por ser dono de uma das maiores empresas da Inglaterra. Ele divide seu tempo entre trabalhar e transar com mulheres que não vai lembrar o nome no dia seguinte. Thomas é feito de...