Capítulo 31

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Ainda estou com a minha taça de clericot nas mãos, então tomo o restante da bebida e seguro um pedaço de gelo dentro dos meus lábios. Ponho a taça no chão, ao lado da taça de Peter, e o beijo.

O gelo dança entre as nossas línguas e Peter sorri. Ele rouba o gelo para a sua boca, com um sorriso travesso nos lábios.

Ele me deita sobre a cama e se põe sentado na cama, entre as minhas pernas. Aproxima o seu rosto do meu pescoço e sinto a ponta do gelo roçar a minha pele. Me encolho, sentindo todos os meus pelos se arrepiarem. Olho para ele e ele está sorrindo, com o gelo preso entre os seus dentes.

Ele retira o meu tope com cuidado, e me olha. Sua expressão não está mais divertida.

Ele desce o seu rosto sobre o meu colo, roçando o gelo sobre a minha pele. Faço menção que vou empurrá-lo, mas ele prende os meus braços sobre a minha cabeça, segurando-os com força entre as suas mãos.

O gelo toca em meus seios e meu corpo se contorce. A sensação é agoniante e prazerosa ao mesmo tempo.

Depois ele desce com o gelo por cima da minha barriga. Quando chega na barra da minha calcinha, ele olha para mim, de baixo para cima, com um sorriso sacana nos lábios.

Ele retira a minha calcinha e mastiga o gelo, depois sinto sua língua gelada contra o meu sexo. Reviro os olhos sentindo aquela nova sensação me inundar de prazer.

Ele fica de pé na beirada da cama e retira a bermuda. Tira uma camisinha do bolso da bermuda e solta a bermuda no chão.

Obrigada, Chris!, agradeço mentalmente enquanto ele rasga a embalagem da camisinha e a coloca.

Penso que ele vai se deitar sobre mim, mas ao invés disso ele me puxa pelas pernas, para que eu fique na beirada da cama o máximo possível. Percebo que a cama é mais alta do que o habitual

Peter se aproxima de pé, entre as minhas pernas e me penetra, de uma vez.

Jogo minha cabeça para trás e seguro o lençol da cama entre as minhas mãos.

Eu gostava quando Peter era romântico e delicado, como fora na noite anterior e hoje de manhã, mas amava quando ele era rude. Observo a expressão de prazer em seu rosto enquanto ele se movimenta e não consigo conter os sons que escapam da minha boca.

Ele se retira de repente e me vira de bruços. Mordo os lábios e dou um sorriso, enquanto ele me puxa pelos quadris para que eu fique na posição de quatro apoios. Sinto quando ele me invade novamente e solto um gemido alto.

À minha frente vejo uma pequena clara boia, um pouco mais acima da altura da minha cabeça. Através dela vejo a água esverdeada do mar e me lembro de Chris, enquanto sinto a lancha se mexer de leve no balanço das ondas. Não sei se ela estava aproveitando tanto do lado de fora do barco quanto eu, mas esperava que sim.

As mãos de Peter continuam firmes na minha cintura e ele intensifica os movimentos, até que atingimos o orgasmo, eu depois ele.

Jogo-me na cama, sentindo meu corpo exausto, ou totalmente exaurido de prazer, não sei dizer. Ele joga a camisinha usada no lixo, veste a bermuda novamente e se deita ao meu lado. Seus braços me envolvem e ficamos assim por alguns instantes.

- Seu celular está vibrando. – ele diz de repente.

- Hum. – é tudo que eu consigo dizer.

Sinto meus olhos se fechando.

- Acho que é uma mensagem da Chris. – ele fala.

- Droga, Chris! Não poderia demorar só mais um pouquinho... – falo e me sento na cama.

Para sempre sua, Lara JeanKde žijí příběhy. Začni objevovat