Capítulo 41

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Acordar todos os dias nos braços de Peter Kavinsky.

É. Acho que eu podia me acostumar com isso.

Abro os olhos e me aconchego mais em seu peito. Seus braços me envolvem e ele dá um beijo em minha testa. Levanto os olhos e o vejo me observando.

- Bom dia. – digo.

Um meio sorriso se forma nos seus lábios.

- Parece mentira. – ele diz.

- O quê?

- Que você está aqui comigo.

- Mas é verdade, então pode se acostumar com isso. Quer dizer, pelo menos até as minhas férias acabarem.

Levanto o rosto e dou um selinho em seus lábios, depois me sento na cama e alongo os meus braços. O lençol que me cobre escorre até a minha cintura.

- Seu pai ligou mais cedo. – ele fala, enquanto uma das suas mãos acaricia as minhas costas nuas.

- Meu Deus! Esqueci de avisar que eu ia dormir aqui... – falo, alarmada. Mas quando olho para Peter, ele continua com a mesma expressão tranquila.

- Eu atendi e disse que você estava comigo. – Peter explica, com um sorriso travesso nos lábios.

- E ele?

- Não pareceu achar ruim. Só queria saber notícias suas. Acho que... acho que até estava um pouco contente.

Dou um sorriso, me sentindo aliviada.

- Você precisava ver a cara deles quando voltei da casa de praia. Eles estavam crentes que íamos voltar de lá juntos. Ficaram tão decepcionados!

Ele me segura pelo braço e me deita sobre ele. Apoio meu queixo em minhas mãos e o observo.

- É muito difícil superar o Kavinsky. – ele fala, com seu sorriso debochado.

- Sua mãe também pareceu muito feliz quando me viu anteontem na porta da sua casa. – devolvo a provocação.

Ele dá uma risada.

- Acho que ela estava cansada de ter um filho rabugento.

- Ela parecia mais estar sentindo a sua falta...

Peter acaricia os meus cabelos para trás, mas não diz nada. Esses últimos meses parecia que tinham sido mesmo muito difíceis para os dois.

- Hoje tenho treino. De manhã treino físico e de tarde treino tático com o time. Começamos a preparação para o início do campeonato universitário essa semana. Vamos treinar todas as terças e quintas.

- Ok. – digo.

Era muito bom ficar a par da agenda de Peter. Eu poderia casá-la com a minha.

- Hoje de manhã fiquei de sair com o papai para ajudá-lo a escolher um presente para a Trina. O aniversário de casamento deles passou e ele não havia comprado nada de especial. Então pensei em ajudá-lo a comprar uma joia para ela. Acho que por isso ele ligou. – vejo quando a expressão de Peter muda. – O que foi?

Ele olha para mim, parecendo sem jeito, depois passo o dedo sobre a minha pulseira prateada.

- Quem te deu isso, Lara Jean?

- Foi o Pierre que me deu de presente de aniversário.

Sua expressão suaviza um pouco, mas não completamente.

- E... onde está o colar que eu lhe dei?

Mordo os lábios, me sentindo constrangida.

- Está guardado no porta-joias que você me deu, no meu quarto. Lá em Paris.

Para sempre sua, Lara JeanNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ