Capítulo 39

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Peter está deitado de bruços na cama e eu estou deitada sobre as suas costas. Ouço sua respiração pesada e deslizo os dedos sobre os músculos das suas costas. Pela janela, os últimos raios do sol da tarde iluminam o quarto de forma parcial.

Deslizo o meu nariz sobre a sua pele, depois encosto meus lábios em suas costas suadas. Começo a descer beijos de leve por sua coluna. Ouço quando ele dá um grunhido grave. Dou um sorriso.

- Você quer me matar, Covey... – ele sussurra com a voz rouca.

- Deixe de preguiça, Kavinsky.

- É sério, Covey! Eu preciso dormir...

- Você já descansou demais!

- Três vezes. Três vezes já está bom...

- Nada de bom! – reclamo.

- Seguidas? Um homem precisa... precisa de um pouco mais de tempo pra se recuperar.

Finjo que não estou escutando o que ele diz. Continuo descendo meus beijos sobre as suas costas, então ele se vira de frente de repente.

Olho para ele com as sobrancelhas arqueadas, pensando que ele só estava facilitando as coisas para mim se virando daquela maneira. Ele me, olha alarmado.

- Eu preciso comer! É isso! Estou morrendo de fome, Covey!

- Pois pode pedir alguma coisa por telefone. Eu não vou sair desse quarto, Peter K. – digo o encarando e ele dá uma gargalhada.

Ele se estica e pega o celular sobre o criado mudo. O observo enquanto ele pede uma pizza. Pelo que escuto, era uma pizzaria onde estávamos acostumados a fazer os nossos pedidos.

Eu engatinho sobre ele e começo a descer meus beijos, dessa vez do seu peitoral. Levanto o olhar e olho para ele, de baixo para cima, com um sorrisinho nos lábios. Ele gagueja ao telefone.

Continuo o que estou fazendo até chegar ao seu abdômen. Dou uma mordida na sua barriga e ele se encolhe. Ouço quando ele pede o sabor errado da pizza e depois o corrige.

Continuo descendo meu rosto em direção ao local onde eu queria chegar.

Para quem disse que estava exausto ele parece muito animado, observo.

O envolvo com as minhas mãos.

- Porra.... – ouço quando ele diz. Olho para ele e vejo que o telefone está afastado da sua boca, enquanto ele respira fundo.

Dou um sorriso e me aproximo, o pondo na minha boca.

Peter erra o seu endereço três vezes, falando rápido e gaguejando, até que consegue finalizar a ligação, enquanto continuo muito bem ocupada com o que eu estava fazendo.

Assim que a ligação termina, Peter me surpreende, me segurando pelos braços e me jogando sobre a cama, com o seu corpo sobre o meu.

- Você me paga, mocinha! – ele ameaça, com os olhos estreitos.

- Quero só ver! – o provoco.

Ele me solta e se afasta, pega uma camisinha em sua cômoda e rasga a embalagem, depois a põe rapidamente e se posiciona entre as minhas pernas novamente.

Ele levanta uma das minhas pernas e a joga sobre o seu ombro, depois me penetra de uma só vez. Ele me atinge tão fundo, que meu gemido sai quase como um grito. Peter parece gostar, porque dá um riso satisfeito.

Dessa vez demoramos muito mais do que em todas as outras vezes. Peter joga a minha outra perna sobre o seu ombro e continua a se movimentar, até que eu finalmente atinjo o meu clímax. Se ele chegou ao seu ápice também ou não, não consigo saber. Meu corpo fica um pouco dormente por alguns instantes.

Para sempre sua, Lara JeanOnde histórias criam vida. Descubra agora