Capítulo 50

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Peter me leva até o banheiro e me põe embaixo do chuveiro. Me lavo enquanto ele retira a sua roupa, depois se junta a mim. Minhas pernas ainda estão trêmulas pelo que acabara de acontecer entre nós dois.

Viro-me de frente para ele e o encaro, sorrindo como uma boba. A frase mais do que satisfeita me definia naquele momento.

Peter, ao contrário, continua sério.

- Não gostei do jeito que você estava agindo lá embaixo. Não tenho culpa do que aquelas garotas fizeram.

- Se fizeram aquilo, é porque você dá liberdade.

- Dava. – ele me corrige. – Não dou mais.

O encaro, com os olhos estreitos.

- Quantas?

- O quê?

- Com quantas garotas você ficou nesse tempo?

Ele bufa, parecendo contrariado.

- Oito.

- O quê? – digo, espantada.

- Ah, Covey, foram muitos meses...

- Muitos meses? Como assim, muitos meses? Você já estava ficando com outras garotas antes de ficar com aquela...

- Não! Não estava!

- Então resta o quê? Três meses... em três meses você ficou com oito garotas?! Isso é... uau!

- Covey...

- E sem contar com as que você ficou mais de uma vez, não é? Como aquela... - ele me abraça, na clara tentativa de me distrair. - E eu me sentindo culpada por ter ficado só com uma pessoa!

- Mas quantas vezes vocês ficaram? – Peter pergunta.

- O que isso tem a ver com o assunto?

- Tem tudo a ver com o assunto! Se você ficou mais de oito vezes com ele, não pode nem reclamar de mim.

Estreito os olhos.

- Você se acha muito espertinho, não é?

- Na verdade... na verdade no seu caso foi bem pior, já que eu não me envolvi com nenhuma dessas garotas.

- Não se faça de sonso, Peter. Você se envolveu com a Diana sim, nem que seja um pouco.

Ele revira os olhos e tenta beijar a minha boca, mas viro o rosto e ele beija a minha bochecha.

Desligo o chuveiro e me afasto.

- E agora? Como vou me enxugar?

Peter sai do banheiro rapidamente e volta com uma toalha, depois começa a me enxugar.

Eu reconhecia aquela toalha. Havia usado ela uma vez na sua casa.

- Como essa toalha veio parar aqui? – pergunto.

- Eu trouxe algumas coisas minhas pra cá... – ele diz, sem me olhar.

Quanto volto para o quarto, reconheço um casaco de Peter pendurado em um cabide.

Visto a minha calcinha e o meu sutiã que estavam jogados na cama.

- Esse... esse quarto é seu? – pergunto, me sentindo confusa.

- Não meu, meu. Eu e mais outros quatro caras da fraternidade podemos usar, quando a gente precisa...

Minha cabeça começa a latejar.

- E quando você precisa usar esse quarto?

Peter solta o ar pela boca e se aproxima de mim.

- Quando estou em alguma festa aqui, e não quero voltar para o alojamento, ou...

Para sempre sua, Lara JeanWhere stories live. Discover now