Capítulo 01

2.8K 125 37
                                    

Audrey Bertinelli

Assim que acordei, Anthony ainda estava em minha cama. Se meu pai souber que meu namorado dormiu aqui, vai matá-lo. Não, ele vai tortura-lo e depois vai matá-lo.
O que eu posso dizer? Estava me sentindo carente. Mesmo ele não sendo o melhor de cama, Anthony atende aos meus desejos noturnos.

— Anthony, você precisa sair daqui— Disse me levantando da cama.

— Hum? O quê?— Ele resmungou.

— Você quer morrer? Se meu pai te encontrar aqui, vai te matar. Vamos, se vista e saía antes que Phillip venha aqui.

O nosso mordomo costuma vir até a porta de meu quarto para me avisar sobre o café da manhã.

Ele reclamou e se levantou, indo se vestir.

Anthony tem mais ou menos 1,70 de altura. Não é tão alto. Seus cabelos são de uma cor loiro que está mais para escuro. Ele tem músculos, algo que me atrai. Adoro um homem musculoso. Seu corpo é robusto e forte. Mas já vi homens mais fortes.
Seus olhos são castanhos claros, e ele possui um rosto macio. Sua barba sempre bem feita.

Entrei ao banheiro para tomar um banho relaxante. Ouvi ele se despedir e depois abrir a porta. Espero muito que ele e meu pai não se encontrem.

Acreditem, quando César Bertinelli fica com ciúmes de mim, ninguém pode impedi-lo. Nem mesmo minha mãe. Papai é sempre muito superprotetor e adora me vigiar.
Minha mãe é um tanto diferente. Ela é mais liberal e sempre me ajuda quando decido sair com minhas amigas ou dar aquela pequena fugidinha noturna para encontrar homens gostosos em boates. Ela sabe que não amo o Anthony. Claro, gosto dele, mas não a ponto de amá-lo. Nem sequer sei por quê ainda estamos juntos. Acho que pela mídia gostar de nós.

Depois de sair do banho, segui até meu closet para me vestir. Coloquei uma saia de couro preta, uma blusa de manga longa da mesma cor, calcei um salto alto preto e peguei meu trench coat marrom com botões justos.

Me vesti e desci, antes de Phillip subir para me chamar. Encontrei minha mãe na cozinha com Grace, nossa cozinheira, à servindo.

— Bom dia, querida— Ela sorriu.

— Bom dia, mãe— Disse me sentando— Onde está o papai?

— Ele disse que teria uma reunião com um novo segurança— Ela disse me olhando.

— Outro segurança?— Perguntei.

— Sim, mas não será para ele desta vez.

— É para você, então?— Arqueei a sobrancelha, curiosa.

— Não, querida— Ela disse e soltou os talheres, me olhando— Seu pai contratou um guarda-costas para você.

Eu a olhei, incrédula.

Mal poderia acreditar nisto.

— O-o quê?!— Gaguejei, surpresa.

— Você conhece seu pai. E, temo que precisaremos reforçar a nossa segurança, depois de todos os acordos que seu pai fez. Todas as vendas e todas as negociações, é realmente necessário que tenha um guardador— Ela me olhou séria.

O Meu Guarda-costasOnde histórias criam vida. Descubra agora