Capítulo 76

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Audrey Bertinelli

Assim que abri os olhos, Chris estava em minha frente, me olhando. Senti meu coração bater forte contra o peito e um alívio tomou conta de mim.

Chris...— Disse o olhando.

Oi, meu amor...— Ele sorriu, gentilmente.

Se aproximou e se sentou na cama, com cuidado. Eu o abracei com toda a força que eu tinha. Eu precisava dele mais do que precisava de qualquer outra pessoa.

Senti as lágrimas escorrerem pela minha bochecha e molharem sua camisa. Pressionei meu rosto contra seu peito, tentando evitar a distância entre nós dois.

Eu precisava estar nos braços dele outra vez. E Christopher sabia.

Eu senti a sua falta— Disse fungando.

Está tudo bem...— Ele sussurrou, acariciando meu cabelo— Já acabou... já acabou— Ele disse, beijando minha testa.

Eu assenti em silêncio.

Christopher não disse mais nada. Apenas me abraçou e acariciou meu cabelo enquanto eu chova em seu peito.

— Eu não quero passar por aquilo outra vez— Disse, em um tom abafado.

Você não vai passar por aquilo de novo— Ele segurou o meu rosto— Eu não sei o que mais ele fez com você, mas não vai acontecer outra vez— Prometeu.

— Ele fez coisas horríveis...— Sussurrei.

— Eu sei, meu amor...— Ele disse, me beijando carinhosamente.

Eu retribuí, acariciando seu rosto. Precisava de conforto e precisava me sentir segura outra vez. Com Chris, isso era possível. Eu apenas precisava sentir o seu corpo contra o meu. Precisava saber que ele estava comigo, que iria cuidar de mim e me encher de beijos.

— Eu sabia que iria me encontrar— Disse olhando em seus olhos.

— Não foi uma das coisas mais fáceis de fazer, mas conseguimos— Ele disse, se sentando ao meu lado enquanto eu apoiava minha cabeça na curva de seu pescoço— Sinto muito por não ter notado antes.

— Você notou... isso é o que importa— Disse, abraçando sua cintura.

— Eu...— Ele gemeu de dor quando apoiou o braço esquerdo na cama ao tentar encontrar um posição melhor— Achei que estivesse brava comigo.

— Eu não estava brava—Eu o olhei.

Quando olhei para seu ombro, vi a camisa com um pequeno corte e quando toquei, ele gemeu de dor, outra vez.

— Desculpa...— Disse o olhando— O que foi isso?

— Anthony. Mas não importa. Como você se sente?— Ele perguntou, acariciando meu rosto.

— Eu só quero voltar para casa...— Disse, abraçando ele mais apertado.

— Bem, você vai.— Ele disse me olhando.

O Meu Guarda-costasWhere stories live. Discover now