Capítulo final

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Christopher James

Quando o avião explodiu, eu fui jogado contra as paredes do hangar. Assim que me levantei, havia fumaça por todo o lugar e eu mal enxergava algo em meio à aquela fumaça. Eu podia sentir os meus pulmões queimarem por causa do ar poluído. Eu consegui sair pelas portas dos fundos. Notei Audrey, Oliver e os meninos ao longe, junto com César. Eu engoli em seco quando a vi junto ao pai.

— Christopher? — Ouvi Oliver, dizer assim que me aproximei.

Henry estava em seu colo. Já Liam estava no chão, massageando os olhos.

— Audrey... — César disse, enquanto a filha estava agarrada à ele.

Ela se afastou, antes de se virar para mim. E pular em meu pescoço.

— Christopher. — Ela disse, com um tom aliviado enquanto me abraçava. — Achei que tivesse perdido você...

— Ai... — Eu resmunguei, antes de retribuir o seu abraço, a envolvendo em meus braços. — Cuidado...

— Desculpe, você está bem? — Ela segurou o meu rosto.

— Estou, mas acho que desloquei o ombro. — Respondi. — Acho que eu ainda levo jeito para campo de guerra. — Disse, com um sorrisinho.

— Presumo que não teremos que enfrentar isso outra vez. — César disse, me olhando.

Eu respirei fundo, antes de encarar o hangar em fumaça.

— Só poderemos ter certeza quando o fogo apagar. — Eu respondi, o olhando. — Quando chegou aqui?

— Há poucos minutos. — Ele respondeu.

Eu concordei.

— Como você saiu? — Audrey perguntou, me olhando.

Eu dei um sorrisinho de canto, antes de me virar para Oliver.

— Foi você, não é? — Eu questionei, o olhando.

Ele assentiu, em concordância.

— Papai! — Liam agarrou minha perna, antes de eu me agachar e beijar sua cabeça.

— Oi, amigão. — Disse, antes de beijar a sua cabeça.

— Espera... — Audrey disse, confusa. — Do que estão falando? Você quase me matou de susto, Christopher!

Eu acariciei seu rosto, antes de a beijar suavemente.

— A porta de emergência estava aberta. Ela pegou o detonador e eu não conseguiria impedir. — Respondi, a olhando. — Eu saí pela porta de emergência mas com a explosão, eu fui arremessado contra uma das paredes.

— Quando eu percebi que não poderia desarmar os explosivos, tive que abrir a porta de emergência por fora. Eu a deixei encostada mas, pelo visto, foi suficiente. — Oliver disse, me olhando.

— Obrigado. — Disse, o olhando.

— Eu não iria suportar três mulheres em meu ouvido se você morresse. — Ele disse, me olhando. — Você ainda tem a sua família.

— E ela acaba de ficar maior. — Audrey disse, com um sorrisinho.

— O quê? — César questionou, arregalando os olhos.

— Bem, desde que chegamos, estou enjoada. E hoje de manhã estive tonta. Foram duas gravidezes, acho que eu conheço meu corpo suficiente para reconhecer outra gravidez. — Ela respondeu, o olhando.

— Maggie vai surtar quando souber disso. — Oliver disse.

Eu ri, levemente.

— Vamos confirmar isto primeiro. — Eu disse, o olhando.

O Meu Guarda-costasOnde histórias criam vida. Descubra agora