Capítulo 71

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Christopher James

Como o seu irmão teria acesso à isso?— César perguntou sério.— Ele é algum técnico de T.I.?

Respirei fundo, enquanto colocava as mãos nos bolsos da calça pensando em uma boa resposta.

— Na verdade, não... Se fosse teria que estar dentro de alguma empresa multibilionária de tecnologia— Cocei a cabeça nervoso.

— Então, o que ele é?— Ele franziu o cenho.

— Ele é um agente da CIA— Respondi, o olhando.

Ele me encarou furioso, antes de me empurrar contra a parede.

— Está me dizendo que tem um irmão que é membro da CIA?— Ele rosnou— Está fazendo trabalho infiltrado para ele?

— César, agora não é hora para isso— Donna disse, o olhando.

— Responda, Christopher— Ele me empurrou com força.

— Já deveria saber sobre isto— Disse, o olhando— Fez uma pesquisa sobre mim.

— Não recebi nada sobre isso. Eu fiz duas perguntas e é melhor respondê-las— Ele me encarou.

— Eu não trabalho infiltrado. Oliver nem estava na cidade— Disse, o olhando.

— Mentira— Ele me encarou furioso, pressionando as mãos contra o meu pescoço.

Tentei afrouxa-las para que pudesse respirar.

— Eu não minto. Ainda mais nestas condições— Disse, com a voz sufocada.

— César, Audrey não iria gostar disso— Sua esposa disse.

Ele ignorou.

— O seu irmão estava ajudando a me foder! Acha que confio em você?!— Ele questionou.

— Confiou em mim. Tentei afastar Oliver de você. E ele não está mais tão envolvido com a cosa, está atrás da Bratva— Disse o encarando.

Ele me soltou e se afastou.

— Isso não é problema meu.— Ele disse— Mas quero a minha filha de volta. Viva. Ou eu irei matar vocês dois com minhas próprias mãos antes que possam sequer dizer uma palavra— Ele avisou.— Traga-o aqui. E diga que não quero nenhuma gracinha— Ele disse, antes de se retirar da sala.

Eu suspirei.

— Você está bem?— Donna me olhou preocupada.

Eu assenti.

— Sim, estou— Garanti. Eu a olhei, ela estava preocupada e ansiosa— Olha, se tem alguém que pode pelo menos nos dar uma ideia de onde ela estava, é meu irmão. Ele conhece esta cidade inteira e tem acesso aos mecanismos de rastreamento. Vamos trazer ela de volta— Disse a olhando.

Ela me abraçou apertado.

— Preciso da minha filha de volta. Eu imploro— Ela disse, chorosa.

— Eu sei— Disse, quase sem saber o que fazer.

— Desculpe, eu não queria...— Ela se afastou.

O Meu Guarda-costasOnde histórias criam vida. Descubra agora