Capítulo 27

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Audrey Bertinelli

Depois de visitarmos grandes pontos turísticos em São Petersburgo, eu me cansei. Eu precisava voltar para descansar. Christopher concordou. Acho que ele realmente precisava sair de São Petersburgo...

Nós pegamos um trem de volta para Moscow. Infelizmente tivemos que nos sentar afastados. Mas notei que ele não tirou os olhos de mim. Conversei com um japonês que se sentou ao meu lado. Ele era legal, bonito e tinha uma boa conversa. Apenas amigos, é claro.
Tentei apresentá-lo para Christopher, mas ele pareceu desinteressado demais para isso. Então nos despedimos de Saen. Ele trabalhava com investimentos. Me perguntei qual o motivo para decidir investir na Rússia.

— De onde o conhece?— Christopher perguntou sério, assim que Saen foi embora.

— Nós nos conhecemos no trem, você mesmo viu isso— Disse, o olhando.

Ele suspirou.

— Deveria tomar cuidado, Audrey. Notou que ele é japonês?— Ele perguntou suavemente, colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

Esse homem deveria se decidir... Como ele pode ser tão lindo em todos os ângulos?

Sim, eu notei. O que há de errado nisso, Christopher?— Perguntei, suavemente.

Se ele não fosse ele, teria gritado e xingado por querer me dizer o que fazer. Mas ele é ele. O meu deliciosamente gostoso Deus grego.

— Ele pode ter ligação com a Yakuza. Você nem o conhece. Não é estranho um japonês na Rússia?— Ele me olhou, atenciosamente.

— Ele veio à negócios— Disse, o olhando.

— Japoneses tem uma política rígida quando se trata de ter negócios com a Rússia. Sabemos que eles só trazem problemas— Ele disse, atencioso.

— Fala sério, ele não é um Yakuza, Chris— Disse, o olhando.

— De qualquer forma, vamos apenas voltar para o hotel, ok?— Ele perguntou.

Eu assenti. Pegamos um táxi e voltamos para o hotel. Christopher parecia desconfiado, em alerta. Não que nunca estivesse, mas ele estava ainda mais.
Nós seguimos até o elevador. Subimos em silêncio. Eu acho melhor esperar até estarmos no quarto. Eu sei que ele vai tentar se esquivar.

— Você vem?—Perguntei, olhando para ele.

— Preciso de um tempo sozinho...— Ele disse.

Eu assenti. Beijei sua bochecha e depois segui até meu quarto. Decidi tomar um banho relaxante. Liguei a banheira e tirei minha roupa. Entrei na banheira, tentando aproveitar a água quente.

Pensei no que houve com Christopher hoje. Desde o que houve, ele se manteve em silêncio.
Mas ele não me afastou, o que acho que pode ser bom...

Depois do banho, me troquei. Coloquei uma lingerie e uma camisa de Christopher. Segui até a sala, procurando por ele, que estava na cozinha, aparentemente preparando algo.
Me aproximei devagar, abraçando ele por trás.

— O que pretende queimar?— Perguntei, em um tom brincalhão.

— Carbonara. Você gosta?— Ele perguntou, sem tirar os olhos do macarrão.

O Meu Guarda-costasOnde histórias criam vida. Descubra agora