O Meu Guarda-costas

Capítulo 12

Audrey Bertinelli.

Ok, eu estava errada. Atrair atenção pública não foi a melhor ideia que eu tive. Agora a tríade está mais próxima e meu pai anda louco. Mais preocupado do que nunca. O lado bom é que James e eu nos aproximamos mais. Pelo menos, agora ele sorri. Mas ainda não consegui ter um beijo mísero.

Agora estou aqui, na casa do Anthony, tentando me livrar dele. Sim, estamos terminando. Amber e Can estavam certos, eu não gosto dele. E nos últimos dias, ele tem sido um pé no saco. Ainda mais por ficar implicando com James o tempo inteiro.

— Não acredito que esteja terminando comigo — Ele disse, incrédulo.

Eu revirei os olhos, impaciente. Tanto que pensei que não voltariam ao lugar certo outra vez.

— Pois eu acredito. Anthony, eu estou terminando com você. Acabou. Aceite isso— Eu disse, encarando ele.— Nunca gostei de você.

— Fala sério, Audrey. Você me ama. Ama transar comigo. Ama a forma como eu domino o seu corpo— Ele disse, tentador.

Eu bufei, irônica.

— Primeiro: eu não amo você; Segundo: eu traí você, porque nunca soube me dominar; E terceiro: o sexo com você é terrível— Disse encarando ele.

Me virei para sair, mas ele me segurou e me prendeu contra a parede.

— Audreyzinha, você diz isso, mas não é nada sem mim. Sua vida de socialite rica existe graças a mim. Você precisa de mim. Me ama e posso provar— Ele disse, com seu rosto próximo ao meu.

Eu o encarei, furiosa. Dei uma joelhada entre suas pernas, fazendo com que me solte.

— Você, Anthony, não é nada sem mim. Mas terá de aprender a ser. Eu não preciso de você. Não preciso de ninguém. E eu nunca amei você— Eu disse, olhando para ele— Eu não quero ver você outra vez.

Me virei e saí, pela porta.
James estava me esperando encostado no Bentley Continental branco ao lado de fora.

— Está tudo bem?— Ele perguntou, me olhando.

— Sim, está. Eu precisava terminar com esse babaca— Disse o olhando.

— Isso não acabou, Audrey!— Ouvi Anthony gritar da entrada.

— Tem razão. Não dá pra terminar algo que nunca existiu— Eu disse. Me virei para ele e mostrei o dedo do meio.

Ele me encarou, furioso.
James se preparou para sair, mas o segurei.

— Ele não é importante, deixe-o. Tenho que ir até a Gucci. Tenho uma reunião nos próximos minutos— Disse, o olhando.

Ele assentiu.

— Está bem— Ele disse, me olhando. Abriu a porta de trás e eu parei. Ele me encarou confuso— O que foi?— Olhou para dentro do carro para verificar se havia algo— Audrey, o que está esperando?

— Virou táxi? Eu vou andar na frente— Eu disse, cruzando os braços. Ele revirou os olhos e abriu a boca para falar. Mas antes que pudesse questionar, coloquei meu indicador em seus lábios macios— Apenas entre, James.