Capítulo 89

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Christopher James

Eu suspirei, fechando os olhos. Eu realmente não tinha a menor ideia de como trazê-los de volta, mas não ia desistir. Minha cabeça ainda estava uma bagunça e eu não sei como consertar sem eles. Quase três horas depois, os policiais voltaram com um relatório nas mãos.

— Nós fizemos uma análise na comida e realmente estava com uma substancia alterada. — O primeiro policial disse, nos olhando. — Em outras palavras: alguém queria coloca-los para dormir.

— Segundo a pizzaria, eles nunca receberam este pedido. — O outro policial disse.

Eu franzi o cenho.

— Como não? —Questionei, os encarando.

— Como pediu essa pizza? — Audrey questionou, encarando Liz.

— Bem, quando demos uma volta pela cidade, um homem nos entregou um panfleto. — Ela respondeu. — Nunca imaginei que acabaríamos nessa situação.

— Eu avisei pra não darem porcarias pros meus filhos. — Audrey disse, irritada.

Eu me virei para os policiais.

— Algo à mais? — Questionei, os olhando.

— Nós recolhemos as filmagens das câmeras e levamos para o nosso analista. Deve ficar pronta uma hora. — Um deles disse.

— A mulher que sequestrou meus filhos se chama Amber Baumann. — Audrey disse, os olhando. — E eu quero ela atrás das grades, no mínimo.

— Nós vamos cuidar disso, senhora. — O outro garantiu. — Assim que tivermos essa confirmação, iremos atrás dela. Eu lhe garanto.

— Então você já a tem. — Disse, mostrando a foto para ele.

— E que provas o senhor tem de que isto não foi forjada? — O mais alto questionou.

— Você quer realmente insistir nisto ou pode sair por aquela porta e fazer o seu trabalho? — Questionei, ríspido. — Saiam.

Eles fizeram um leve aceno antes de sair do cômodo. Eu respirei fundo, antes de fincar as mãos na cintura. Eu senti a mão de Audrey em meu ombro, antes de me virar para olhá-la.

— Você está bem? — Perguntei, à olhando.

— Sim, estou. — Ela respondeu, fechando os olhos. — É só uma tontura. Eu não tomei café.

— Talvez devesse comer algo, meu amor. — Disse, a olhando

— Eu estou bem. Só preciso achar os nossos filhos. — Ela disse, me olhando.

— Você é tão teimosa. — Eu murmurei, abraçando sua cintura com um dos braços.

— Você fala como meu pai. — Ela disse, encostando a cabeça em meu ombro. — Acho que tem passado muito tempo com ele.

Eu ri, levemente.

— Eu não discordo disto. — Disse, beijando seu cabelo. Senti meu telefone vibrar em meu bolso. Quando o peguei, eu soube que não ia acabar nada bem. — Por falar nele... — Eu murmurei, antes de deslizar o dedo e atender o telefone.

— É melhor me explicar que merda está acontecendo. Audrey não atende o telefone e por quê há fotos de vocês com os policiais da florida? — César questionou, irritado.

— O telefone dela ficou no quarto... — Eu respondi. — Não há com o que se preocupar, eu garanto.

— Então por que Oliver estava embarcando em um avião para a florida quando o telefonei? — Ele questionou, sério. — Christopher, onde estão os meus netos? Está tudo bem?

O Meu Guarda-costasWhere stories live. Discover now