Capítulo 88

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Audrey Bertinelli

Posso dizer que a noite foi uma das melhores. Sempre é com Christopher. A gente fez amor durante noite e a madrugada inteira. E era de se esperar que estávamos com saudade um do outro. Realmente me sinto mal por ter concordado em aceitar o cargo de presidente da empresa ao invés de ficar mais com a minha família, mas o bom é que o meu marido entende. Comigo, Christopher sempre foi compreensível, até mesmo com as discussões. E acho que eu nunca vou me cansar de dizer o quão sortuda eu sou por ter aberto os olhos para o mundo e me casado com ele.

Pela manhã, eu ainda estava em seus braços, enquanto Chris dormia. Eu me virei para ele, o olhando atentamente enquanto dormia. Seu braço estava em minha cintura, me abraçando. Eu dei um sorrisinho antes de acariciar seu braço suavemente, seguindo até o seu rosto. Não pretendia acordá-lo agora, apenas o observar como em todas as manhãs em que acordamos juntos.

— Eu amo você. — Disse, suavemente, o observando, enquanto acariciava seu cabelo levemente.

Ele se mexeu, mas não abriu os olhos. Invés disso, me puxou para ainda mais perto, me abraçando.

— Você está acordada? — Ele questionou, com a voz preguiçosa.

— Sim, eu estou. — Respondi, acariciando seu rosto. — Mas acho que não precisamos nos levantar agora.

— Não vamos. Podemos ficar aqui mais um pouco antes de buscar os meninos. — Ele disse, antes de abrir os olhos para me olhar.

— Eu acho que a paciência de Liz e Owen não é tão grande assim, amor. — Disse, antes de me virar de barriga para cima.

— Bom, eu acho que os meninos estão bem... — Ele disse, antes de afastar meu cabelo para beijar meu ombro.

— Eu não sei, estou um com um certo desconforto. — Disse, acariciando seu rosto. Eu fechei os olhos, quando senti seus beijos quentes em meu pescoço. — A gente deveria busca-los.

— A gente vai, mais tarde. — Ele disse, sussurrando em meu ouvido, antes de se mover para cima de mim. — Eles estão bem, meu amor. — Ele disse, se acomodando entre as minhas pernas.

— Eu acho que nunca ficamos longe deles por uma noite completa sem ligar. — Disse, abraçando seu pescoço.

— Eu disse que iria ligar, você não permitiu. — Ele disse, beijando minha bochecha.

— Você decidiu ligar quando estávamos em uma boa posição. E eram quatro da manhã. — Disse, o olhando.

— Você liga para perguntar sobre eles quando quer. Acho que como o pai preocupado que eu sou, também tenho esse direito. — Ele disse, antes de me dar um selinho.

— Amor, você está em cima de mim dizendo que eles estão bem. — Disse, brincando com a corrente em meus dedos.

— E eles estão. — Ele disse, me olhando. — Liz e Owen não apareceram com eles ainda, isso significa que estão lidando bem com eles. — Chris encolheu os ombros.

Ele mal terminou de falar e ouvimos alguém bater à porta.

— Viu? Devem ser eles. — Disse, o olhando. — Pode me deixar levantar?

— Desculpe. — Ele disse, me dando um selinho antes de sair de cima de mim. Eu me levantei da cama. — Mas espero que você não pretenda atender a porta assim, meu amor.

Eu pressionei os lábios, antes de me lembrar que estava nua.

— Eu vou pegar um robe. — Disse, o olhando, Chris concordou.

Eu peguei um robe preto mais longo antes de vestir e seguir à porta da suíte. Realmente pensei que fosse Liz ou Owen com os meninos, mas não eram eles. Eram dois seguranças do hotel. Eles estavam sérios e rígidos. Eu só soube o motivo de estarem em nosso quarto quando me contaram. E eu não quis acreditar. Desesperadamente, gritei Christopher. Ele também não acreditou mas, depois de nos vestirmos, nós corremos até o quarto de Liz e Owen. Mas quando chegamos, os meninos não estavam lá. Owen estava no sofá com a cabeça entre as mãos. Liz andava de um lado para o outro enquanto o gerente os acompanhava.

O Meu Guarda-costasWhere stories live. Discover now