Capítulo 25

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Audrey Bertinelli

Christopher pegou o sabonete e começou a ensaboar meu corpo, fazendo movimentos lentos. Se eu não estivesse cansada, teria pulado nele agora. Depois de me enxaguar, ele tomou banho e nós dois saímos do box, cada um enrolado em uma toalha.
Christopher tinha as famosas "entradas", por causa do abdômen sarado, o que deixa ele ainda mais gostoso. A sua toalha estava mais abaixo, deixando uma vista sobre as entradas, tampando apenas seu membro.

— No que está pensando?— Ele parou, cruzou os braços fortes e me olhou com um sorrisinho de lado.

— Nada. Apenas em como você tem um corpo gostoso— Disse, mordendo o lábio inferior.

Ele deu um sorriso envergonhado.

— Obrigado...— Ele disse, pegando uma cueca, uma calça moletom e uma camisa escura.

Eu sorri, antes de pegar a camisa de sua mão.

— Obrigada— Disse, seguindo até a porta.

— Onde pensa que vai com a minha camisa, Audrey?— Ele perguntou.

— Me vestir, oras...— Disse, óbvia— E eu prefiro você sem— Pisquei e segui até meu quarto.

Peguei um short de pijama confortável e vesti a camisa dele. Preferi não usar nada por baixo.
Depois de me vestir, segui até a sala, Christopher estava sentado, e sem camisa.

— Isso é interessante...— Murmurei.

— Você tomou minha camisa, o que esperava?— Ele perguntou, me olhando.

— Acho que essa era a intenção final, bebê— Disse, rindo.

Me sentei ao seu lado. Eu o observei, ele percebeu e se virou para mim.

— No que está pensando?— Ele perguntou, suavemente, me olhando com aqueles olhos azuis.

— Em como esse sofá cairia bem para transar— Disse, encostando minha cabeça no encosto do sofá.

Ele riu levemente e balançou a cabeça.

— Você só pensa em sexo, Audrey?— Ele perguntou, com um sorrisinho de canto.

— Bom, às vezes. Existe algo melhor que isso?— Perguntei, encostando minha cabeça em seu ombro.

— As vezes, sim— Ele disse.

— E o que seria?— Perguntei, brincando com meus dedos.

— As vezes, um amor é melhor do que sexo passageiro. Mas é necessário encontrar a pessoa certa para isto— Ele disse, pensativo.

— E você encontrou a pessoa certa?— Perguntei, curiosa.

— Acredito que pra mim não haja pessoa certa— Ele disse, me olhando— Ninguém gosta de pessoas quebradas...

— Bom, pessoas quebradas, são pessoas com histórias. Um passado ruim. Mas sempre há alguém que aceite suas imperfeições— Disse, olhando para ele.

Ele bufou ironicamente, antes de desviar os olhos de mim.

— É o que dizem— Ele disse, sem dar importância.

— É a verdade— Disse, apoiando meu braço no encosto do sofá.

— É uma mentira— Ele disse, em um tom frio.

— Não é, não— Disse, desacreditada.— Ninguém é perfeito, Christopher.

— Você fala como se soubesse tudo, mas devo perguntar: alguém aceitou você pelas suas imperfeições?

O Meu Guarda-costasOnde histórias criam vida. Descubra agora