Capítulo 66

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Audrey Bertinelli

O casamento foi incrível, essa família sabe como faz uma festa. Mas acho que Christopher não estava muito animado. Mesmo que ele não demonstrasse, eu notei em seu olhar.

Louise e Ava viajaram depois do casamento, enquanto o resto de nós voltou para a casa.
Estávamos prontos para ir embora, Oliver e Maggie já estavam à caminho do hangar acompanhados de Duncan, o irmão da Louise.

Chris e eu pegamos um táxi. Ele disse que queria passar em um lugar primeiro, mas não me disse onde.

Era o cemitério.

Ele entrou sozinho, sem me dizer absolutamente nada. Pensei que talvez devesse dar espaço à ele.

Depois de quase quarenta minutos, achei que talvez fosse melhor ver como ele estava. Então, entrei no cemitério, procurando por meu namorado. Chris estava parado com as mãos nos bolsos em frente à uma lápide cinza.

Me aproximei devagar, antes de entrelaçar meus dedos nos deles. Ele se assustou e me olhou.

— Eu não quis assustar você— Sussurrei, limpando uma lágrima que escorria em seu rosto.

— Tudo bem— Ele disse— Por quanto tempo eu estou aqui?

— Apenas alguns minutos— Não quis dizer à ele que estava aqui dentro à quase uma hora.

Ele assentiu, acariciando minha mão com o polegar antes de se virar para a lápide.

— Achei que não iria voltar aqui...— Ele disse, em quase um sussurro.

— É o seu pai, não é?— Perguntei, suavemente.

— Sim...— Ele respondeu.

— Quanto tempo faz que não vem aqui?— Perguntei, encostando a cabeça em seu braço.

— Desde que nos mudamos— Ele disse.

—Você está bem?— Perguntei, acariciando sua mão.

— Estou...— Ele assentiu.— Talvez seja a hora de irmos. Maggie e Oliver estão nos esperando.

— Está bem— Concordei, antes de beijar sua bochecha.

Nós voltamos para o táxi juntos e depois seguimos para o aeroporto. Acho que eu não quis soltar a mão dele ou Chris quem não quis, mas nossas mãos estavam entrelaçadas.

Nos despedimos de Duncan e depois entramos no jato. Maggie reclamou da nossa demora, Christopher pareceu nem dar muita atenção. E durante o voo de volta para casa, ele permaneceu quieto. Assim como Oliver. Pelo visto, as coisas entre eles ainda estão ruins.

Foram doze horas e meia de voo e assim que chegamos, Phillip quem nos buscou no aeroporto. Maggie e Oliver foram para o Loft e Chris para a minha casa.

— Você tem certeza de que está bem?— Perguntei franzindo o cenho.

Chris estava sentado na cama. Ele me olhou e encolheu os ombros.

— Por que eu não estaria bem?— Ele arqueou a sobrancelha.

— Eu não sei— Encolhi os ombros— Talvez pelo fato de que você não disse quase nada no avião— Disse, cruzando os braços.

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