Capítulo 69

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Christopher James

— Você é muito idiota, sabia?— Maggie disse me encarando.

— Obrigado— Disse irônico.

— É sério, Chris. Não há nada demais em Audrey fazer o que fez— Ela disse me olhando com os braços cruzados.

— Sim, há sim— Retruquei.

— Não, não há. Ela quis fazer algo bom. E vindo de Audrey Bertinelli, é bem raro isso acontecer— Ela disse me olhando.

— Olha só, não era você a maior fã dela?— Questionei, arqueando a sobrancelha.

— E eu sou. E é por isso que estou dizendo que é raro ela ter feito algo assim. Audrey se importava com a mamãe. Ela quis ajudar. Dessa vez, ela está diferente— Ela disse me encarando.

— Eu não vou mudar de opinião— Disse, a olhando.

— Você precisa se desculpar pelo o que disse à ela. Qual é? Vocês se amam, parem com essa estupidez.

Eu a olhei, pensativo.

— Isto não muda o fato de que tudo tem limites— Disse a encarando.

— Já deveria ter aprendido que não há limites para Audrey Bertinelli. Ela faz o que quiser fazer— Ela disse— Se ela fez isto, não foi só por você. Pare de fazer drama.

— Está bem, Maggie. Já entendi— Murmurei.

Oliver disse que teria coisas para fazer em New York antes de ir embora. Eu fiquei com Maggie o dia inteiro esperando que ele voltasse.

Eu ainda estava pensando sobre Audrey. Eu entendo as intenções dela, de verdade. Mas ainda me incomoda ela ter feito isto sem sequer termos conversado.

Oliver ficou com Maggie e, segundo ele, iria pegar um voo amanhã. Não perguntei para onde exatamente ele iria.

No caminho de volta para o apartamento de Audrey, pensei em várias formas de conversar sobre isto com ela. Talvez, em como resolver. Sabemos que nós dois não vamos entrar em um acordo.

Eu respirei fundo antes de abrir a porta do apartamento e entrar. A sala estava vazia e silenciosa. Decidi subir para o quarto, mas Audrey também não estava lá. O que era estranho, ela já deveria estar aqui. Ou ela tenha apenas dado uma de Audrey Bertinelli e desaparecido por estar brava. Ou, quem sabe, esteja na casa dos pais.

Eu decidi esperar. Tentei falar com Audrey. Enviei mensagens, fiz ligações mas nada. O telefone devia estar desligado. Me sentei no sofá da sala, observando pela janela, a cidade iluminada.

Eu estava preocupado com Audrey. Ela não iria ficar tanto tempo assim longe. Foi só uma briga.

Tomei um banho e tentei dormir um pouco. Se ela está irritada, não vai nem sequer me olhar quando chegar. Me revirei na cama, para todos os lados, mas não pude dormir, não consegui. Já estava tarde e Audrey não havia chegado.

O telefone ainda estava desligado. Me levantei e segui até a sala. Peguei as chaves do carro e desci até o estacionamento.

Pensei em ir até a mansão Bertinelli, pelo menos para saber se ela estava bem. Por sorte, César ainda estava acordado. E foi ele quem abriu a porta para mim, assim que falei com um dos seguranças.

O Meu Guarda-costasWhere stories live. Discover now