Capítulo 17

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Audrey Bertinelli

Subi para o meu quarto, tomei um banho relaxante antes de me vestir e me deitar.

Minhas malas estavam prontas, apenas esperei por Christopher.

Ainda acho estranho chamá-lo assim...

— Audrey, podemos conversar?— Papai perguntou.

Eu estava na sala, esperando Christopher chegar e minha mãe descer, para nos despedirmos.

Segui meu pai até a biblioteca.

— E então...?— Perguntei.

— Quero que tome cuidado. A Rússia é um país perigoso. James ficará com você o tempo inteiro— Ele disse, me olhando.— Aluguei uma suíte completa em uma cobertura de hotel para você. Há dois quartos para que James fique por perto.

— Está bem...— Disse, o olhando.

— Sem gracinhas, Audrey. Nada de saidinhas escondidas. James vai ficar de olho em você.—Ele disse, sério.

— Está bem. Sem gracinhas com russos...— Eu repeti, sorrindo maliciosamente.

— Muito bem.— Ele se aproximou de mim e acariciou meu rosto— Tome cuidado, por favor, minha princesa.

— Eu prometo que irei, pai— Eu disse o olhando.

Ele assentiu e beijou minha testa.

— O jato está esperando por você e James. Já se despediu de sua mãe?— Ele perguntou.

— Ainda não...— Disse.

— Vá se despedir dela— Ele disse, sorrindo gentilmente.

— Está bem...— Eu disse, voltando até à sala.

Segui até o quarto de minha mãe, e lá estava ela, na cama, lendo um jornal. Mamãe ama ler.

— Oi, querida— Ela sorriu.

— Oi, mamãe— Sorri.

Ela se levantou e caminhou até mim, me abraçando.

— Eu vou sentir saudades, minha doce menina— Ela disse me abraçando apertado.

Eu retribui, abraçando ela fortemente.

— Eu também irei...— Escondi minha cabeça em seu ombro.

— Nos veremos outra vez. Prometa que vai se cuidar— Ela disse segurando meu rosto entre as mãos.

— Sim, mãe. Irei me cuidar— Dei um sorriso amarelo.

— Eu sei que sim. Queria que pudéssemos estar juntas para cuidarmos uma da outra— Seus olhos marejaram.

— Não se preocupe... ainda ficaremos juntas— Eu disse segurando seu rosto.

— Espero que sim— Ela suspirou triste.

— Eu vou voltar para vocês.— Eu disse acariciando sua bochecha.

Ela assentiu e beijou minha testa.

— Você terá um bom guarda-costas— Ela riu.

— Bom, isso você pode ter certeza.

— É melhor ir. Ou chegarão tarde na Rússia e não poderá ver nada naquele belo país.— Ela disse me empurrando, até a escadaria.

— Mamãe! Está me expulsando?— Perguntei rindo.

—Não, querida— Ela disse, rindo enquanto descíamos as escadas.

James estava parado na sala, com a mesma pose de sempre.

O Meu Guarda-costasTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang