Capítulo 35

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Audrey Bertinelli

Chris apertou minha mão.

— Temos que sair. Agora— Ele sussurrou.

— Por que a pressa? Estivemos esperando por esse momento— Saen disse.

— Mas nós não. Vamos— Christopher disse, me puxando.

Um homem grande parou em nossa frente, balançando a cabeça em sinal de negação.

— Chris... alguma ideia brilhante?— Perguntei, baixo.

Segurei seu braço com força.

— Estou pensando em uma...— Ele murmurou.

— Não se preocupem, não podemos matar vocês. Mas não significa que não podemos nos divertir— Saen disse, ficando em nossa frente, com um sorriso maléfico.

— Esperava mais de você—Disse, o encarando.

— Eu é quem esperava mais. Estou decepcionado. Peguem eles e levem para o carro—Ele disse saindo.

Notei a mão de Christopher deslizar até a arma enquanto os homens se aproximavam e nos cercavam.

— Acho que salto alto, nem de longe, foi uma boa ideia— Ele disse para mim.

— O que vai fazer?— Perguntei, apertando seu braço.

— É melhor você se preparar para correr— Ele murmurou, antes de puxar a arma do coldre.

Achei que ele não usasse essa arma, mas, por algum motivo, ele a trouxe.

Eu vi Christopher atirar em dois dos homens que nos cercavam. Vi as pessoas começarem a correr assustadas. E quando me dei conta, nós também estávamos correndo em direção ao carro. Assim que nós entramos, ele acelerou. Quase pensei que morreríamos.

— Você está bem?— Ele perguntou, mantendo a alta velocidade.

— Estaria melhor se não estivéssemos bancando de Velozes e Furiosos—Disse, o olhando— Por que atirou neles?

—Agora não, Sherlock.— Ele disse, fazendo a curva.— Eles estão atrás de nós. Eu disse que deveria tomar cuidado— Ele disse, quase em um tom irritado.

— Está bravo comigo? Eu não tenho culpa— Disse, o olhando.

— Poderíamos ter evitado muito... Mas agora é melhor falarmos sobre isso depois—Ele disse, antes de trocar a marcha do carro e acelerar ainda mais.

Quando olhei para trás vi dois carros nos seguindo. Chris entrou em várias ruas antes de conseguir despista-los.

— O que a gente faz agora?— Perguntei.

— Sair de Moscou. Sabiam que estávamos aqui—Ele disse, dando meia volta com o carro.

— E para onde você acha que vamos?!— Perguntei, preocupada.

— Eu não sei— Ele disse.

Seguimos de volta ao hotel. Chris entregou a chave do carro na recepção e me puxou até as escadas.

O Meu Guarda-costasWhere stories live. Discover now