Capítulo 60

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Audrey Bertinelli

Depois de falar com meu pai, nos juntamos para almoçar com minha mãe. Passamos uma tarde agradável juntas. Eu finalmente resolvi as coisas com meu pai, então estava um clima tranquilo. Ele estava feliz. E ainda me fez tocar uma de suas músicas favoritas.

Mais tarde, voltei para casa. Achei que talvez devesse tomar um banho, vestir uma roupa confortável e me jogar no sofá da sala. E assim eu fiz.

Observei os prédios altos e bonitos pela minha janela. Realmente era uma boa vista. Pensei em talvez tocar o piano. Faz um bom tempo que não tocava em um. Mas desde hoje de manhã, acho que talvez um pouco mais de música seja bom para os meus ouvidos.

Eu dedilhei cuidadosamente as teclas do piano, ouvindo as notas com atenção. Quando me dei conta estava tocando a música "Naked". Apenas deixei meu coração me guiar. Era uma música bonita.

Quando terminei, ouvi uma voz atrás de mim.

— É uma bela música mas prefiro Mozart— Ele disse.

Meu coração acelerou.

— Jesus. Não me assuste, Christopher— Disse me virando para ele.

Ele riu, levemente.

Chris usava uma camisa social clara, um jeans preto, tênis e um casaco escuro. E me olhava atentamente. Sua barba estava feita e o cabelo ainda não havia sido cortado. Mas não estava tão grande.

— A porta estava aberta— Ele disse, me olhando. Christopher se aproximou devagar e se sentou no banco ao meu lado— Achei que este piano era apenas para enfeitar a sua sala.

— Ai...— Fingi ofensa— Saiba que eu toco.

— É, eu notei. Muito bem por sinal— Ele disse, me olhando.

— Obrigada...Você toca?— Perguntei.

— Não, não desde à época da escola. Mas há uma coisa que quero mostrar à você— Ele disse me olhando.

— E o que seria?— Perguntei, curiosa.

— Posso?— Ele perguntou. Eu assenti, antes de ele começar a dedilhar o piano.

Assim que ele tocou, as notas me pareceram familiares. E eu me lembrei instantaneamente de que música se tratava. Era a trilha sonora de "Crepúsculo". Eu sorri, sentindo lágrimas brotarem nos cantos dos meus olhos.

Assim que ele terminou, me olhou.

— Você sabe de onde, exatamente, essa música é?— Ele perguntou suavemente, limpando as lágrimas do meu rosto.

— Crepúsculo.— Eu ri, levemente.

— Sim. Você se lembra de quando assistimos?— Ele perguntou.

Eu assenti.

— Eu passei o filme inteiro querendo beijar você— Disse, o olhando.

— Eu sei. Mas isto não é o que importa, Audrey. Afinal, conseguiu o que você queria— Ele disse olhando em meus olhos.

—Christopher, por favor-...— Eu disse.

O Meu Guarda-costasOnde histórias criam vida. Descubra agora