Capítulo 57

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Audrey Bertinelli

Não, Maggie— Eu chorei.

— Ela se foi, Audrey— Ela disse chorando— Eu quero ver você, Audrey. Por favor...

— Maggie, eu sinto muito...— Disse chorosa.

Por favor, eu preciso de você. Christopher precisa de você— Ela disse.

— Onde você está?— Perguntei fungando.

Na casa da mamãe... Christopher não está aqui— Ela disse.

— Onde ele está?— Perguntei, me levantando da cama.

Eu não sei, Audrey— Ela chorou.

— Quem está com você?

Lou e o Ollie— Ela disse chorosa.

— Eu estou indo para aí. Vai ficar tudo bem, ok?— Disse.

Por favor, Audrey... não demore— Ela disse chorando.

— Eu não vou— Prometi.

Desliguei e corri para o banheiro. Precisava de um banho, ajudaria com a ressaca. Eu chorei e chorei. Era como se eu não tivesse controle.

Ela se foi... e eu nem pude me despedir.

Eu deveria ter ido visitá-la ontem à tarde ao invés de ficar escolhendo roupas.
Assim que saí do banho, vesti uma calça jeans, uma blusa branca e peguei um blazer preto. Peguei as chaves do meu carro e segui até o elevador. Entrei no carro e dirigi até a casa de Nora.

Assim que desci do carro, senti um vazio, uma dor. E quando entrei na casa, essa dor piorou.

Maggie correu me abraçando, enquanto chorava.

— Eu sinto muito— Sussurrei, abraçando ela apertado.

— Eu quero ela de volta...— Ela chorou.

Eu não soube o que fazer. Apenas a abracei em silêncio, enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto.

Oliver estava sentado no chão, com a cabeça entre as mãos. A tal Louise estava no sofá, nos olhando triste.

Maggie e eu nos sentamos no sofá, com ela segurando minha mão.

— O que aconteceu?— Perguntei, enxugando as lágrimas.

— A culpa é minha— Oliver se pronunciou, antes de olhar para mim.

— Não se culpe por isso, Ollie— Louise disse.

— Christopher estava certo. Desde o início— Ele disse se levantando— Eu nunca soube a importância da mamãe. Eu nunca dei valor. E por causa da nossa briga, ela morreu— Ele disse, com os olhos vermelhos.

— Você mesmo disse que ela já estava morrendo— Ela disse o olhando.

— E a gente terminou de matá-la— Ele disse.

O Meu Guarda-costasOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz